Saúde atualiza plano contra doenças crônicas não transmissíveis em Goiás

Data: 19 de setembro de 2017
Fonte/Veículo: Portal Hospitais Brasil
Link direto da notícia: http://portalhospitaisbrasil.com.br/saude-atualiza-plano-contra-doencas-cronicas-nao-transmissiveis-em-goias/

Setenta por cento das mortes entre os goianos são causadas por doenças crônicas não transmissíveis, tais como cardiovasculares, respiratórias crônicas, diabetes e câncer. Esses males tem como fatores de risco individuais o tabagismo, consumo nocivo de álcool, inatividade física e alimentação não saudável. Para combater esse grave desafio da saúde pública, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e parceiros atualizarão o Plano Estadual Intersetorial de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs), nos dias 19 e 20 de setembro, das 8h às 17h, na Escola de Saúde Pública do Estado de Goiás.
A coordenadora de Vigilância e Promoção da Saúde da SES, Vânia Marra Passos, explica que o atual plano estadual foi construído em 2012, e precisa ser atualizado. “Esse documento  envolve três eixos: Vigilância, Informação e Monitoramento, Promoção da Saúde e o Cuidado Integral. O mesmo requer uma revisão para ser de fato implementado”, afirma.
O Plano tem por objetivo o desenvolvimento e implementação de políticas públicas integradas, efetivas e sustentáveis a fim de promover saúde, prevenir e controlar essas doenças, bem como seus fatores de risco, fortalecendo os serviços de saúde.
Para isso, a proposta apresenta quatro principais metas: reduzir em 2% ao ano, a mortalidade prematura por doenças crônicas (30 a 69 anos); deter o crescimento da obesidade em todos os ciclos de vida; aumentar a prática de atividades físicas e práticas corporal, lazer e cultura; reduzir a prevalência do tabagismo e o consumo de álcool e drogas e diminuir o consumo de sal, açúcar e gordura nos alimentos industrializados.
Também participam do evento, representantes do Ministério da Saúde, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).