Cine Cultura recebe ‘Manifesto – Mostra de Cinema Político’

Data da notícia: 17/10/2017
Fonte/Veículo: O Hoje 
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O Manisfeto surge com o propósito de debater e descondicionar o olhar que entorpecem pensamentos, discursos e liberdades

O Cine Cultura abre espaço, a partir desta terça-feira (16), para a exibição da Manifesto – Mostra de Cinema Político, uma realização da Balaio Produções Culturais e da Vietnam Filmes. A mostra fica em cartaz, até sábado (21/10), com entrada gratuita.

Manisfeto surge com o propósito de debater e descondicionar o olhar que entorpecem pensamentos, discursos e liberdades. No encontro, será iniciada a construção de novas redes de intercâmbio, formação, coprodução e difusão das obras audiovisuais entre os parceiros Brasil e Cuba.

Durante cinco dias, Goiânia será um laboratório de criação de territórios de exibição audiovisual e dinâmicas narrativas voltadas para o fortalecimento da identidade latinoamericana.  Além da exibição de filmes, a programação da mostra traz também conferências e mesas de debates com a presença de convidados nacionais e cubanos. A iniciativa tem patrocínio do Fundo de Arte e Cultura, mecanismo do governo do Estado, gerenciado pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce).

Dentre os parceiros convidados do evento, estão: TV Serrana (Sierra Maestra – Cuba) / Instituto Cubano de Rádio e Televisão (ICRT), TV Magnífica Mundi (UFG), Escola Internacional de Cine e TV San Antonio de Los Baños (Cuba), Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (Icaic).

Escolhido por Fidel Castro, Santiago Álvarez foi o cinecronista autorizado a documentar a Revolução Cubana. Ao longo de 39 anos, produziu uma obra vasta e complexa. Foi um criador ‘incomum e frenético’, que registrou desde a luta política de Martin Luther King, nos EUA, até a vida de Ho-Chi-Minh, poeta, guerrilheiro e estadista vietnamita. Sua obra criou registros pouco vistos da história humana.

Neste encontro, será iniciada a construção de novas redes de intercâmbio, formação, coprodução e difusão das obras audiovisuais de ambos os países – Brasil e Cuba.Produções de cinema e televisão – universitárias, comunitárias e de internet, voltadas para iniciativas de transformação social – estimulam um olhar político e a criação de redes para pensar os meios de produção audiovisual como forma de potencializar e radicalizar processos democráticos e estéticos.