Chocolate gourmet cai no gosto dos goianienses

Pesquisa da UFG identificou aumento de 74% no consumo de chocolates finos na capital

Por Mariza Fernandes - Projeto Visibilidade da Secretaria de Comunicação da UFG

O chocolate deixou de ser apenas uma guloseima e agora faz parte do cardápio cotidiano dos goianienses. Foi o que apontou um estudo realizado pela pesquisadora Juliana Cardoso dos Santos, da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Universidade Federal de Goiás (UFG).  De acordo com a responsável pela pesquisa, mais de 50% dos entrevistados afirmaram que consomem semanalmente o chocolate tipo gourmet, produzido geralmente de forma manual ou semi-industrial, com matéria prima de alta qualidade.

O estudo, intitulado “Análise dos Fatores Associados ao Consumo de Chocolates Gourmet em Goiânia”, identificou um aumento de 74% no consumo de chocolates finos na capital nos últimos cinco anos. Juliana chama a atenção para o fato de que o doce gourmet está sendo consumido por pessoas com diferentes faixas de renda. Um dado que se destacou é que 27% dos entrevistados têm rendimento médio de até R$ 1.448, ou seja, abaixo do rendimento médio em Goiânia.

A pesquisa também traçou um perfil do consumidor de chocolates gourmet na cidade. A maioria é mulher e está na faixa etária de 29 anos. Outro aspecto que chamou a atenção foi a escolaridade dos “chocólatras”: 50% dos entrevistados têm ensino superior incompleto e 46%, superior completo ou mais. “Os consumidores da amostra são relativamente jovens em comparação com a população goiana. Presume-se que, quanto maior a idade, mais difícil é a aceitação de novos produtos”, explicou Juliana.

As entrevistas foram realizadas entre março e maio de 2015, com consumidores de chocolates na saída das lojas em alguns dos maiores shoppings da capital. Durante o estudo, os entrevistados responderam a questões sobre os fatores relevantes para o consumo de chocolates gourmet. Entre os participantes da pesquisa, 92% consideram o sabor como um dos elementos mais importantes, enquanto o preço foi relevante para 58% dos entrevistados.

 

O artigo completo com os resultados da pesquisa está disponível no link: https://ideas.repec.org/p/ufb/wpaper/068.html

 

Fonte: Ascom UFG

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