Pista de Atletismo da UFG, em Goiânia, é a 15ª da Rede Nacional de Treinamento

Data: 25/05/2015

Fonte/Veículo: Portal Oficial do Governo Federal sobre os Jogos Olímpicos de 2016

Link direto da notícia: http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/noticias/pista-de-atletismo-da-ufg-em-goiania-e-a-15a-da-rede-nacional-de-treinamento 

 

 

Com investimento de R$ 8,6 milhões do Ministério do Esporte para as obras de reforma, o equipamento foi reinaugurado na última sexta-feira

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A pista de atletismo da Universidade Federal de Goiás (UFG) é a 15ª a integrar a Rede Nacional de Treinamento que está sendo estruturada pelo governo federal em todo o país. Com investimento de R$ 8,6 milhões do Ministério do Esporte para as obras de reforma, o equipamento foi reinaugurado na sexta-feira (22.05), em Goiânia, pelo ministro George Hilton.
 
“A Rede Nacional vai permitir que os atletas tenham equipamentos de última geração, para que alcancem uma alta performance e estejam preparados para competir em eventos nacionais e internacionais. Queremos levar a rede para todo o país e as universidades são parceiras, porque nos permitem a concretização da obra, a gestão e a manutenção do espaço”, afirmou Hilton.
 
Com oito raias, a pista foi projetada para obter certificação classe 2 da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês). O ministro destacou que o equipamento é um dos legados dos Jogos Rio 2016. “É importante essa sinergia entre os governos federal, estadual e municipal. Vejo que este é o momento de fortalecer o esporte no país, principalmente na base. Ter essa parceria com as universidades é fundamental para construírmos um Sistema Nacional do Esporte. Esse é um dos grandes legados que ficará dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos”.
 
O reitor da UFG, Orlando Amaral, ressaltou as transformações pelas quais a universidade passou nos últimos anos. “Com o apoio do governo federal podemos afirmar que avançamos muito em termos de infraestrutura. Este é um equipamento fundamental para o atletismo e marca uma mudança nas possibilidades de formação de estudantes, treinamento de atletas de alto rendimento e significa prática esportiva para a comunidade interna e externa”.

 Fotos: Roberto Castro/ME/Maio de 2015

 

Fotos: Roberto Castro/ME/Maio de 2015

 

Comunidade

A pista também servirá para os demais cursos da universidade, que conta com mais de 20 mil alunos. São quase mil matrículas em Educação Física nos campus de Goiânia, Jataí e Catalão. Segundo a diretora da faculdade, Anegleyse Rodrigues, além dos estudantes, a pista atende, por semestre, a 40 atletas de alto rendimento e a formação de dez treinadores. Por semana, 150 pessoas das comunidades vizinhas usam o espaço, além de 40 atletas em fase de preparação para competições.

“O benefício deste equipamento no campo da pesquisa, ensino e extensão é imenso. A qualidade desta pista fomenta o interesse na ciência do esporte, o aprimoramento de técnicas de treinamento e dos resultados dos nossos atletas. É um equipamento que beneficia toda a sociedade”, comentou Rodrigues.

Além das instalações entregues, pelo menos outras 30 pistas de atletismo farão parte da Rede Nacional de Treinamento. Algumas estão em estágio avançado de obras, outras em fase de elaboração de projetos e outras em processo de licitação. Em geral, as estruturas podem abrigar provas de corrida, saltos (em altura, distância e triplo), arremesso de peso e lançamentos de dardo, martelo e disco.

Em parceria com governos estaduais e municipais, universidades, clubes, federações e com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), o governo federal repassa recursos do Orçamento Geral da União e via Lei de Incentivo ao Esporte para obras, equipagem e operação das pistas.

 

 

Nacionalização

A Rede Nacional de Treinamento, aposta do governo federal como legado de infraestrutura esportiva e de nacionalização dos efeitos dos Jogos Rio 2016, pretende interligar as diversas instalações existentes ou em construção em todo o país. A rede contará com diferentes padrões de estruturas e atenderá dezenas de modalidades, desde a fase de detecção e formação de talentos até o treinamento de atletas e equipes olímpicas e paraolímpicas.
 
Os 265 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) também integrarão a Rede Nacional de Treinamento. Do total de CIEs, 153 terão minicomplexos de atletismo de 100 metros, com área para saltos e lançamentos.
 
Os CIEs servirão para a iniciação, identificação de talentos e formação de atletas em modalidades olímpicas e paraolímpicas, mantendo conexão com escolas e núcleos de esporte social e comunitário. O governo federal está investindo mais de R$ 600 milhões na construção desses centros, que integram a fase 2 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
 
» Confira a lista de instalações concluídas:
 
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Universidade Federal de Goiás (UFG)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Universidade da Força Aérea - Rio de Janeiro (RJ)
Universidade de São Paulo (USP)
Arena Caixa - São Bernardo do Campo (SP)
CETE - Porto Alegre (RS)
Centro Esportivo Santos Dumont – Recife (PE)
Vila Olímpica - Maringá (PR)
Centro de Capacitação Física do Exército - Rio de Janeiro (RJ)
Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - Rio de Janeiro (RJ)
 
Fonte: Gabriel Fialho, Ascom/Ministério do Esporte

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