Goiás do remelexo

24 de janeiro de 2015

Fonte: O Popular

Link da matéria: http://www.opopular.com.br/editorias/magazine/goi%C3%A1s-do-remelexo-1.1026581

 

Goiás já teve samba-enredo na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro em 2001, com a Caprichosos de Pilares. Em 2016, Zezé Di Camargo e Luciano serão homenageados pela escola Imperatriz Leopoldinense. Por aqui, há vários representantes do gênero, como os grupos Nóys É Nóys, Balaio de Bambas, Heróis de Botequim, além dos solos, como Grace Carvalho, Cláudia Vieira, Fernando Boi, Miriam Veiga, Grace Venturini e João Garoto. “O goiano tem uma ligação muito forte com o Rio de Janeiro. Você tem vários grupos e locais dedicados ao ritmo e um público cativo”, afirma o professor da UFG Sebastião Rios.

Há mais de 40 anos, o samba em Goiás era tocado com muita percussão, com pandeiro, reco-reco, surdo e tantã, o que é seguido até hoje. Quem gostava do ritmo era seguidor de Paulinho da Viola, Cartola, Noel Rosa e Pixinguinha. Havia rodas de danças de qualquer idade. “Nascemos ouvindo As Rosas Não Falam, de Cartola”, comenta Xexéu, vocalista e líder do Grupo Nóys É Nóys, formado por um grupo de amigos no Colégio Agostiniano. “Era uma época também que ninguém tinha estrutura técnica, eram poucas as casas que ofereciam isso. Hoje, a meninada conhece Carlos Cachaça, Assis Valente e outros expoentes”, afirma.