Balança comercial goiana conquista 25º superávit consecutivo

Data: 11/03/2016

Veículo: Goiás Agora

Link da notícia: http://www.goiasagora.go.gov.br/balanca-comercial-goiana-conquista-25o-superavit-consecutivo/

 


O superintendente William O´Dwyer divulga os dados da balança comercial goiana. Foto Divulgação

 

Os números divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED) sobre a balança comercial do mês de fevereiro mostraram que o Estado atingiu superávit pelo 25º mês consecutivo. Enquanto no período foram exportados US$ 436 milhões, as importações somaram US$ 218 milhões, o que resultou em um superávit de US$ 218 milhões. A participação goiana na balança nacional foi de 3,27%.

Quando comparado o resultado deste mês ao mesmo período do ano anterior, foi constatado que as exportações goianas aumentaram em 44,61%, sendo que em fevereiro de 2015 o total de exportações atingiu US$ 301,49 milhões. Quanto às importações, o valor de 2016 sofreu uma queda de 12,64%.

Segundo analisa o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Peixoto, o bom resultado da balança comercial goiana no último mês reforça a importância da economia goiana no mercado internacional. “Isso comprova a qualidade dos produtos goianos que se mostram competitivos no mercado internacional”, destacou.

Na avaliação do superintendente-executivo de Comércio Exterior, William O´Dwyer, as missões realizadas pelo Governo de Goiás contribuíram para alavancar as exportações e abrir novos negócios. “Vamos continuar esse trabalho neste ano porque as missões não só promovem nossos produtos no exterior como também são fonte de atração de investimentos”, defendeu O´Dwyer.

Os produtos goianos estão hoje em 169 países, com quase 900 tipos de mercadorias e insumos. “Exportamos uma vasta gama de produtos, que vão de pão de queijo a metais preciosos. Goiás, por exemplo, é o maior exportador de ouro do Brasil”, evidenciou o superintendente.

Exportações x importações

Milho

O principal produto exportado pelos goianos foi o complexo de milho, totalizando 22,99% das exportações, seguido pelas carnes, que corresponde a 19,83% do total. Completam a lista o complexo de soja (14,06%), ferroligas (9,06%), ouro (8,26%), couro e derivados (7,14%), açúcar (6,63%), sulfeto de cobre (3,07%), algodão (2,45%), amianto (1,12%) e máquinas, equipamentos e aparelhos (1,09%).

A maior parte das exportações goianas tem como destino a Ásia, sendo seu principal destino a China (13,14%). Na sequência aparece a Holanda (8,05%), Irã (7,60%) e Coreia do Sul (5,27%). Na lista ainda constam países como a Malásia (4,47%), Itália (4,36%), Arábia Saudita (4,13%), Japão (3,95%), Reino Unido (3,93%) e Espanha (3,46%).

Os principais produtos importados pelos goianos são os automóveis, tratores, peças e acessórios (24,74%), adubos ou fertilizantes (22,06%), produtos farmacêuticos (19,76%), caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (8,08%) e produtos químicos orgânicos (6,81%).

A Ásia também é a origem da maior parte dos produtos importados por Goiás (42,85%). A Coreia do Sul (14,32%) é o primeiro do ranking de importações, seguida por Japão (12,68%), Alemanha (8,60%), Estados Unidos (8,52%), China (8,25%), Canadá (6,87%), Tailândia (3,93%), Índia (3,67%), Argentina (3,07%) e Rússia (2,95%).

Incentivo às exportações

Para incentivar a exportação de produtos com valor agregado, a Secretaria de Desenvolvimento apresentou o Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex), executado em parceria com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Assim, por meio de convênio com a Universidade Federal de Goiás (UFG), é oferecida uma consultoria às empresas.

De acordo com o gerente de Promoção de Goiás no Exterior, Ronaldo Costa, o objetivo é capacitar as empresas de médio e pequeno portes para aumentar a competitividade com a oferta de produtos de qualidade por meio de modernas ferramentas de gestão empresarial. “Esse projeto tem ainda um valor social importante, tendo em vista que essas empresas empregam muito”, completou.