Plano Estadual de Saúde apresenta metas e diretrizes no Paraná até 2019

Data: 01/08/2016

Fonte/Veículo: Difusora Platinense

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O documento, organizado em parceria com o Conselho Estadual de Saúde (CES-PR), apresenta as principais diretrizes que vão conduzir o trabalho da saúde pública no Paraná até 2019.

Lançamento do Plano Estadual de Saúde do Paraná 2016-2019.Secretário de Estado da Saúde,Michele Caputo Neto. Curitiba,29/07/2016 Foto:Venilton Küchler

O Plano Estadual de Saúde 2016-2019 (PES) foi lançado nesta sexta-feira (29) na Secretaria de Estado da Saúde, em Curitiba. O documento, organizado em parceria com o Conselho Estadual de Saúde (CES-PR), apresenta as principais diretrizes que vão conduzir o trabalho da saúde pública no Paraná até 2019.

“Esse Plano será nossa referência a partir de agora, é o documento que vai nortear nosso trabalho até o último dia desta gestão. Ele traz novas metas a serem cumpridas e atualiza questões que ainda precisamos enfrentar. Depois de muito trabalho, o produto final é primoroso. Nossa obrigação agora é consumi-lo”, comemora o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.

A presidente do Conselho Estadual de Saúde, Zuleide Bezerra Dalla Costa, considera o Plano uma importante ferramenta para que a população paranaense conheça e possa cobrar o desenvolvimento das ações de saúde. “O cidadão deve se inteirar sobre essas propostas, participar ativamente e cobrar o que está documentado ali por meio dos conselhos municipais e estadual”, fala.

METAS – Caputo Neto relembra que há mais de cinco anos, em janeiro de 2011, ele estava no mesmo local – na sede da Secretaria estadual da Saúde – lendo a Carta de Intenções do governador Beto Richa para a saúde no Paraná. “Todos os compromissos foram cumpridos, mas não eram suficientes, pois não tínhamos clareza da situação que iríamos enfrentar. A proposta agora é fazer muito mais”, afirma.

De acordo com o secretário, o destaque do Plano Estadual de Saúde fica por conta de pontos-chave, como o aprofundamento e a ampliação do financiamento da Saúde, as inovações tecnológicas para a área e, principalmente, as ações que dizem respeito à promoção da saúde. Todo o material está disponível no site da Secretaria da Saúde no link: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/PlanoEstadualSaude2016MioloAlt.pdf.

ELABORAÇÃO – A construção do PES 2016-2019 levou cerca de seis meses. De acordo com a chefe do Núcleo de Gestão Estratégica, Maria Leonor Fanini Paulini, a metodologia utilizada para a elaboração do documento possibilitou o envolvimento de diversos setores da Secretaria da Saúde e a participação direta do CES-PR.

“O Plano foi amplamente debatido por profissionais que representam todos os segmentos. Demandou muita reflexão e discussão com oficinas, desde novembro de 2015, para definir os rumos da saúde do Paraná”, explica Maria Leonor.

Ainda de acordo com a chefe do Núcleo, a aprovação final do documento ocorreu em maio, mas ele não é uma versão definitiva. “Ele não está isento de atualizações. Com programações anuais, relatórios periódicos e outros encontros, o material ainda poderá passar por adaptações e adequações das propostas”, conta.

CONTRIBUIÇÕES – O trabalho teve a colaboração do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O órgão auxiliou com estudos sobre a realidade e desenvolvimento social e econômico do Estado. “Dados demográficos e socioeconômicos têm implicações diretas sobre toda a política de saúde pública e devem ser levados em consideração durante a construção de um planejamento futuro”, garante o Diretor de Pesquisa do Ipardes, Daniel Nojima.

Para auxiliar na elaboração, a Secretaria Estadual da Saúde também contou com a participação da professora doutora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás, Marta Rovery de Souza. “O Paraná avança na produção desse conteúdo por incluir um olhar externo sobre a situação local, diferente do que acontece em outros estados. O novo Plano traz muitos desafios e formas possíveis de serem vencidos. Minha grande orientação o tempo todo foi a de que ele fosse factível, de um tamanho que, sem dúvidas, poderá ser cumprido”, comenta.