Espetáculo ‘Quebra Nozes’ vai animar o Festival Mova-se nesta sexta-feira

Data: 01/09/2016

Veículo: Portal da Holanda

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MANAUS/AM - Integrante da sétima edição da 7ª edição do "Mova-se Festival de Dança: Solos, Duos e Trios", o espetáculo ‘Quebra Nozes’ será a presentado amanhã (2), no Teatro Amazonas. A montagem é faz parte do Movasezinho e aberto ao público.

O ‘Quebra Nozes’ é uma montagem adaptada pela bailarina Juliana Borges e conta a história da família Stahlbaum em uma festa de Natal. Durante a confraternização, chega um convidado especial, o mágico Drosselmeyer, trazendo presentes misteriosos (bonecos mecânicos com aparência humana). O boneco do quebra-nozes, dado de presente para Clara pelo tio dela, ganha vida levando a pequena garota a uma viagem pelo mundo da magia e da fantasia. Em uma luta com o rato rei, o soldado acaba morrendo e as lágrimas de Clara quebram o encanto e o boneco transforma-se em um lindo príncipe.

Juliana Borges é formada em Dança pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Ela foi integrante da Mira Cia. de Dança, Cia. de Dança Uatê, Associação Artefato, Grupo Alecrim Nativo e Amaral Cia. de Dança e nessas duas últimas faz parte do elenco até os dias atuais. Em 2010, participou do Projeto SESC em Dança no qual fez Residência Coreográfica com “Momentos de uma mulher brasileira”.

Ressonâncias

Às 17h, o espetáculo mineiro “Ressonâncias” será apresentado no Largo de São Sebastião, ela compõe repertório da Quik Cia de Dança e foi construído com base no improviso e na composição de cena com a plateia. Música, dança, espaço, arquitetura e o público formam encenações distintas que resultam em espetáculos inéditos a cada apresentação.

Com mais de 15 anos de experiência a Quik Cia de Dança e comandada pelos bailarinos Rodrigo Quik e Letícia Carneiro a Cia foi reconhecida como um dos mais importantes grupos coreográficos mineiro. Esta Cia propõe uma reflexão a respeito do cenário vivo de cada local de apresentação, convidando a plateia a participar e a expor seu olhar sobre a produção e revelar seus imaginários.

As curvas de Brasília no Mova-se

Para homenagear sua cidade natal o bailarino Edson Bessera (lê-se Bezerra) compôs um poema em forma de dança. Foi essa a ideia central que levou o bailarino e coreógrafo brasilense a criar “Vinil de asfalto”. A montagem será encenada no Teatro da Instalação (rua Frei Jose dos Inocentes, s/n, Centro), a partir das 19h com entrada franca.

O espetáculo apresenta as formas da capital brasileira, desde a arquitetura até o planejamento urbanosingulares, devido ao plano piloto em que foi edificada. Além da presença marcante de Oscar Niemeyer em seus edifícios, a cidade se impõe pelos imensos espaços vazios, por seus enormes vãos, trajetos, linhas e curvas, onde o movimento acontece naturalmente, como que obedecendo ao ritmo de uma grande sinfonia de concreto e asfalto. Daí o nome: ‘Vinil de asfalto’.

Exprimir essas sensações foi uma tarefa difícil, mas Edson Beserra, através grupo do Composto de Ideias, leva ao palco os bailarinos André Liberato e Lavínia Bizzotto, ambos cariocas, que, junto com o coreógrafo, apresentam uma encenação metafórica sobre o cotidiano do Distrito Federal.

Durante a apresentação, cenas de Brasília são projetas em tela. As imagens foram realizadas pelo integrante do grupo Marcos Buiati que também é bailarino. Na trilha sonora, Tomás Seferin, além dos instrumentos de percussão e harmonia é possível ouvir ruídos originais da cidade, como os sons das cigarras, dos carros, do vento e até do silêncio.

Enquanto no Teatro Café às 19h, a companhia goiana apresenta “Deitar o Sal”, que tem direção da bailarina, professora e coreógrafa paulista Sônia Mota.

No elenco, estão integrantes do Coletivo Transforma, radicado em Berlim, formado por Luke Bennett, Simon Krahl, Baris Hasselbach; a dupla uruguaia FF, Francisco Lapetina e Fernando Velázquez; além de sete bailarinos brasileiros, B-Boy Jerry MegabreakX,  Érica Bearlz, Guilherme Monteiro, Kleber Damaso, Luciana Caetano, Luciana Celestino e Nilo Martins, e o diretor de arte Beneditor Ferreira.

‘Deitar o Sal’ é um resultado da residência promovida pelo projeto Conexão Samambaia, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Além disso, a peça recebeu o Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança 2014.

Sobre o Mova-se

O Mova-se Festival de Dança: Solos, Duos e Trios está em sua sétima edição e é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Banco da Amazônia, O Boticário na Dança, Fundação Nacional de Artes (Funarte) através do Prêmio Klauss Vianna de Dança 2015 e o apoio do Governo do Estado do Amazonas por meio da Secretaria de Estado da Cultura e é uma realização do Casarão de Ideias, Cia de Ideias e Ministério da Cultura (MinC).