As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 serão realizadas nos dias 5 e 6 de novembro, e uma boa nota em redação é fundamental para que os estudantes possam ingressar no curso superior na instituição desejada, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Uma alternativa para quem quer aprender a escrever bem e obter um bom desempenho nessa avaliação é recorrer a um site de correção profissional e colaborativa de redações. O Projeto Redação, criado por empreededores goianos, é uma plataforma de ensino que oferece aos estudantes, além do serviço de correção profissional de textos, por meio de assinaturas, a oportunidade de aprender e ao mesmo tempo ajudar outros estudantes a escreverem melhor.
O site apresenta diversas opções de planos para quem deseja contratar o serviço, com valores que vão de R$ 21,90 (plano mensal) a R$ 151, 98 (plano anual). A assinatura dá direito ao envio de quatro redações por mês e à avaliação detalhada realizada por profissionais, de acordo com os critérios utilizados nas avaliações do Enem.
Os resultados são encaminhados aos estudantes como marcações de texto ou arquivos de áudio. As redações devem versar sobre os temas propostos na plataforma, que compartilha os textos motivadores, a exemplo dos apresentados nas provas do Exame, e reserva um espaço para discussão dos temas.
A plataforma oferece também a possibilidade de cadastro gratuito, de forma que aqueles que desejem podem enviar suas redações para que sejam comentadas por outros estudantes. O envio pode se dar também de modo anônimo.
O projeto
O Projeto Redação foi criado no início de 2015 por três empreendedores goianos, o desenvolvedor Julio Sousa, o engenheiro de Computação José Adenaldo Bittencourt e o designer Augusto Zimiani, e é uma empresa incubada no Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás (CEI/UFG).
De acordo com o diretor comercial da empresa, Julio Sousa, a intenção era criar um negócio social que desse não só retorno financeiro, mas que causasse impacto também entre aqueles estudantes que querem ingressar no ensino superior, mas que não podem pagar por um serviço de correção ou que têm dificuldades para obter materiais gratuitos para estudo.
“Nós identificamos a oportunidade de oferecer esse serviço há dois anos, quando 500 mil estudantes que tiraram zero no Enem”, conta Julio Sousa.