De acordo com o Sistema de Metereologia e Hidrologia do governo de Goiás, a sensação térmica muda dependendo do ambiente onde a pessoa está, mesmo que a temperatura no termômetro seja a mesma. Áreas arborizadas por exemplo, podem oferecer uma temperatura até 4 graus menor.

E em sentido contrário, estar ao sol, sobre o asfalto, o ar é muito mais quente. Na segunda-feira, embora os termômetros tenham apontado tempera de 34.1º na capital, a estimativa é de que a sensação térmica a 37º.

Chuvas até sábado

O Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) prevê até sábado temperaturas máximas superando a marca de 30 graus, com umidade relativa do ar em torno de 80% a 30%. Essa combinação aumenta ainda mais a sensação de calor.

As chuvas podem até ocorrer antes, mas em pontos isolados e de forma rápida, não contribuindo para reduzir a temperatura. “A atmosfera é muito dinâmica. A previsão é que bloqueio (uma massa de ar quente que vem do Atlântico Sul)  atue até o dia 20 em Goiás como um todo, mas podem ocorrer chuvas isoladas”, afirma Gislaine Cristina Luiz que é doutora em Geotecnia.

“O fenômeno é natural”, diz a professora Gislaine Cristina Luiz, do Instituto de Estudos Socio-Ambientais (Iesa), da Universidade Federal de Goiás (UFG), mas a sensação térmica é de temperaturas muito mais elevadas por causa do causa do crescimento de áreas impermeabilizadas nos centros urbanos e do desmatamento na zona rural.
A seca neste mês, conhecida como veranico de janeiro, é muito parecida com a que aconteceu em 2014, informa Patrícia Madeira, metereologista do Climatempo. Na época foram 50 dias sem chuvas no Estado. Dos três meses de verão, Patrícia Madeira acredita que o maior volume de chuvas será em março, mesmo assim com precipitações irregulares.