Violência no câmpus

Data: 27 de janeiro de 2015

Fonte: O Popular

 

As universidades federais não abrem mão de garantirem a segurança de suas áreas internas sem a presença da Polícia Militar. Só que a violência não mais escolhe lugares e atinge indistintamente todos os locais.

Em novembro, a Universidade Federal de Goiás (UFG) decidiu instalar 300 câmeras em locais estratégicos em seus dois câmpus na capital para que diminuíssem ocorrências de roubos e furtos, especialmente nas áreas cercadas por bosques.

As medidas foram insuficientes, como revela reportagem hoje deste jornal. Recentemente ocorreu uma briga entre ladrões e traficantes, no bosque próximo da Faculdade de Comunicação. Suspeita-se da disputa por pontos de tráfico. Como a PM não é autorizada, essa tarefa cabe à guarda da UFG, mas esta não pode investigar nem coibir crimes.

Resta um problema, que é a segurança da comunidade universitária, que deve ter prioridade. Diante do avanço da violência é importante que a universidade busque uma alternativa que garanta o ir e vir e a segurança de seus estudantes, professores e funcionários. Vale repetir o que este jornal disse neste espaço em novembro: “Nesse cenário de insegurança, não faz sentido haver polêmica sobre uma atuação mais efetiva da polícia nos câmpus, por ser área federal. O trabalho da PM se restringe hoje a identificar e deter suspeitos apenas nos arredores o que tem se revelado insuficiente”.