Relatos de furtos e roubos em câmpus

Data: 27 de janeiro de 2015

Fonte: O Popular

Além de tráfico de drogas, o câmpus Samambaia convive diariamente furtos e roubos. Ontem, por volta das 16 horas, quando a reportagem do POPULAR chegou ao local, já haviam duas ocorrências de furtos registradas na Central de Vigilância.

Para um vigilante responsável pela ronda, os roubos são consequências do tráfico de drogas. “O bandido entra para vender droga e aproveita para roubar o estepe de um carro, quebra o vidro para pegar um notebook”, relata. Ele conta que esse tipo de crime tem crescido, diferente do que afirma o diretor do Centro de Gestão do Espaço Físico (Cegef) da UFG, Marco Antônio Oliveira. O vigilante conta ainda que muitos ladrões agem armados.

A servidora que prefere o anonimato confirma a declaração do vigilante. Segundo ela, os roubos no câmpus são frequentes. Tanto que, durante as férias escolares, ela mantém as portas da unidade onde trabalha fechada.

Um aluno da universidade que fazia monitoria no período de férias relata que os alunos não podem mais cortar caminho como faziam antigamente. “Corre-se o risco de ser assaltado se nos afastamos das passarelas.”

Apesar de negar o aumento das ocorrências, Oliveira admite que o a área do câmpus é muito ampla para ser monitorada pelos cerca de 150 vigilantes e que a universidade não pode se responsabilizar pelos danos materiais que a comunidade acadêmica possa ter com os crimes.

O que ocorre no câmpus Samambaia, considerada a natureza diversa dos crimes, não é diferente do que ocorre no câmpus Butantã da Universidade de São Paulo (USP): o aumento dos crimes dentro dos espaços universitários. A USP - instituição estadual de ensino superior - optou por permitir a presença da Polícia Militar na Cidade Universitária.