Professores da UFG decidem manter paralisação

Professores da UFG decidem manter paralisação 

 

Da Agência Brasil, 

de Bra­sília com a re­dação

     A mai­oria dos pro­fes­sores das uni­ver­si­dades fe­de­rais, reu­nidos ontem em as­sem­bleias para ava­liar a pro­posta apre­sen­tada pelo go­verno na terça-feira (24), de­cidiu manter a greve da ca­te­goria. Na Uni­ver­si­dade Fe­deral de São Carlos (UFSCar), os do­centes acei­taram a pro­posta do go­verno, mas o fim da pa­ra­li­sação ainda de­pende da apro­vação em um ple­bis­cito.

   Nas uni­ver­si­dades fe­de­rais do Rio de Ja­neiro (UFRJ), de Santa Maria (UFSM), de Per­nam­buco (UFPE), Rural de Per­nam­buco (UFRPE), do Es­pí­rito Santo (Ufes), de Uber­lândia (UFU), de Bra­sília (UnB), da Pa­raíba (UFPB), da Bahia (UFBA), de Pe­lotas (UFPel) e Rural do Rio de Ja­neiro (UFRRJ), a pro­posta foi re­jei­tada e a greve con­tinua.

   Pro­fes­sores da Uni­ver­si­dade Fe­deral de Goiás (UFG) também re­jei­taram ontem a nova pro­posta. Apesar de ofe­recer re­a­juste de até 45% para pro­fes­sores com maior ti­tu­lação e de­di­cação ex­clu­siva, os pro­fes­sores afirmam que isto não é o bas­tante. 

  “Houve um avanço na nova pro­posta em re­lação à an­te­rior, porém os pro­fes­sores acham que ainda não é su­fi­ci­ente”, ex­plica Ro­sana Maria Borges, pre­si­denta do Sin­di­cato dos Pro­fes­sores da UFG (Adufg). Ela afirma que, após essa re­jeição, ha­verá uma nova reu­nião em Bra­sília. 

 

A pro­posta 

    Na nova pro­posta, o go­verno ofe­receu re­a­justes que va­riam entre 25% e 40% para todos os do­centes – no plano apre­sen­tado an­te­ri­or­mente, al­guns ní­veis da car­reira re­ce­be­riam apenas 12%, sem a in­flação do pe­ríodo. Além disso, a data para o au­mento en­trar em vigor foi an­te­ci­pada do se­gundo se­mestre de 2013 para março da­quele ano. Pela pro­posta, o re­a­juste será dado de forma par­ce­lada até 2015. Os sin­di­catos que re­pre­sentam a ca­te­goria estão di­vi­didos. A As­so­ci­ação Na­ci­onal dos Do­centes do En­sino Su­pe­rior (Andes), que re­pre­senta a maior parte das in­si­tui­ções em greve, re­jeitou a pro­posta. Já a Fe­de­ração de Sin­di­catos de Pro­fes­sores de Ins­ti­tui­ções Fe­de­rais de En­sino Su­pe­rior (Proifes) con­si­derou que as rei­vin­di­ca­ções foram aten­didas e re­co­mendou que os pro­fes­sores en­cerrem a pa­ra­li­sação. As as­sem­bleias em cada uma das 57 uni­ver­si­dades fe­de­rais em greve con­ti­nuam até se­gunda-feira (30). Os do­centes estão pa­rados há 71 dias.

Fonte: Diário da Manhã