Paralisação de professores continua

Maria José Silva
15 de agosto de 2012 (quarta-feira)

Apesar de o governo federal ter mostrado sinais de endurecimento em relação à paralisação dos professores das instituições de ensino superior em todo o País, os docentes da Universidade Federal de Goiás (UFG) optaram por permanecer em greve. A decisão foi tomada na tarde de ontem, durante assembleia-geral da categoria, realizada no Centro de Eventos da UFG, no Câmpus Samambaia. Conforme dados do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás – Adufg, 646 professores compareceram ao encontro. Destes, 379 foram favoráveis à manutenção do movimento e 267, contra. A UFG tem, atualmente, cerca de 1,7 mil professores em atividade. A presidente do sindicato, Rosana Borges, destaca que a assembleia-geral ocorrida ontem foi a maior já realizada no Estado e na história das greves das universidades federais no País. Os professores, conforme disse, não se intimidaram com o anúncio de que as negociações tinham sido encerradas e a ameaça de corte de pontos feitos na semana passada pelo Ministério da Educação. Além de por fim às negociações e determinar o corte de pontos por meio de circular enviada aos reitores das universidades, o MEC reapresentou a proposta que prevê reajuste escalonado na ordem de 25% a 40%. 

Fonte: O Popular