Conforto ambiental

O conceito de morar bem, levado ao estado da arte, projeta um modelo de moradia sustentável e ao mesmo tempo agradável em todos os sentidos. O conforto ambiental perfeito é o objetivo buscado hoje na arquitetura de vanguarda nas construções contemporâneas. Não basta um prédio bonito. É preciso que as pessoas que se relacionam com o edifício se sintam bem. E confortáveis.

Recomendo a qualquer pessoa que for construir ou comprar um imóvel, que observe se a edificação atende aos princípios do conforto ambiental. Isso para que tenha segurança da valorização futura do bem. Todo cuidado é pouco na hora de comprar um imóvel. E conforto, no caso da arquitetura de vanguarda, gera preocupações complexas.

Afinal, a nova casa precisa ter luminosidade natural, controle de umidade, temperatura adequada para que um ser humano se sinta bem em qualquer época do ano, tudo isso sem agredir o meio ambiente. Para ser sustentável, é preciso economizar energia e água. É importante manter o lençol freático intacto, o que é possível com novas técnicas.

Tirar água do subsolo e jogar nos rios não é bom para o meio ambiente, que perde seus reservatórios. Isso sem falar no verde, absolutamente necessário.

O conforto ambiental pode ser dividido em térmico, lumínico, ergométrico e estético. Segundo o arquiteto Érico Naves Rosa, professor de Conforto Ambiental no Departamento de Arquitetura da UFG e doutor em Arquitetura pela Universidade de Harvard, a casa ambientalmente confortável deve ser sobretudo agradável para o ser humano. Adiciono ainda a preocupação de aliar o prazer com dinheiro. Ao construir ou comprar um bem, observe que a sustentabilidade do imóvel terá valor relevante na sua valorização futura. E o mais importante: sentir o conforto pessoal de ter feito um bom negócio.

LEONARDO RIZZO
Goiânia – GO

Fonte: O Popular