Área foi isolada e tratada

Data: 28 de março de 2015

Fonte/Veículo: O Popular

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De acordo com o professor Robson Maia, diretor da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG), apenas uma área foi identificada com a presença de carrapato infectado. O local foi isolado, capinado e já recebeu carrapaticida. Cercas de proteção foram instaladas para evitar a circulação de capivaras por outras áreas. “Elas estão aqui desde antes do início da universidade”, afirmou o professor. Informativos e palestras foram preparados para orientar a comunidade acadêmica. “Nosso principal instrumento para lidar com a febre maculosa é a informação”, disse Robson Maia. As aulas de campo não foram suspensas, mas por enquanto não estão ocorrendo na área isolada.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a febre maculosa é mais comum entre junho e novembro, período em que predominam as formas jovens do carrapato, conhecidas como micuins. Foi nessa época que o professor da UFG se contaminou. Por serem muito pequenos, os micuins passam despercebidos, por isso uma das formas de prevenção é o uso de roupas claras para facilitar a sua identificação.

O POPULAR não confirmou se a morte de um servidor do setor de Piscicultura da UFG está relacionado à febre maculosa. Ele adoeceu no fim do ano e passou um longo período internado. “Não fomos notificados, mas a longa enfermidade não é uma característica da doença”, disse Flúvia Amorim, da SMS, que prometeu investigar o caso.