Cerrado e Amazônia serão vigiados por drones

Data: 17 de julho de 2015

Fonte/Veículo: O Popular

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Projeto tem a colaboração de técnicos da UFG e visa facilitar a mobilização de fiscais e bombeiros.

17/07/2015 15:46Divulgação/WWF

Drone Phantom 2

Redação com informações do G1

A Amazônia e o Cerrado terão mais um aliado contra as atividades ilegais como o desmatamento e as queimadas, os drones. O projeto Ecodrones, lançado neste sexta-feira (17),é uma iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, e da organização WWF-Brasil.

Para facilitar a mobilização de fiscais e equipes de bombeiros,os veículos aéreos não-tripulados (Vant) vão observar áreas que sofrem constantes ataques de madeireiros ou são consumidas por incêndios. Ao todo, serão três equipamentos em utilização, como o modelo Nauru 500, com autonomia de 4 horas de voo e alcance de 80 km, utilizado pelo ICMBio no monitoramento completo do Parque Nacional Pau Brasil, resquício de Mata Atlântica na Bahia.

Até o momento, apenas um equipamento vai funcionar. Os outros dois aguardam pela regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e só podem voar para testes em uma área delimitada do interior de Goiás.

Tecnologia

Marcelo Oliveira, especialista do WWF-Brasil, disse que no Brasil já foram feitos experimentos com drones em estudos com a população do boto-cor-de-rosa e antas, ambos na Amazônia. Segundo Marcelo,onde os aviões-robôs foram usados para conservação de animais ameaçados, houve queda de mortes de exemplares e de assassinatos de funcionários de reservas ambientais. As imagens dos drones conseguiam detectar onde estavam os caçadores.Oliveira explica que a Amazônia e o Cerrado serão priorizados devido à facilidade de operacionalização.

O projeto tem a colaboração de técnicos da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da ONG internacional Conservation Drones, que confecciona equipamentos especialmente para atividades de preservação ambiental.

Leonardo, do ICMBio, afirma que as quase 300 Unidades de Conservação do país poderão ser beneficiadas pelo uso da tecnologia.