Márcia Rocha: objetivo é formar protagonistas críticos

Data: 08 de setembro de 2015

Fonte/Veículo: Goiás Agora

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Professora Márcia Rocha e Secretária Raquel Teixeira. Foto: Mônica Salvador

Professora Márcia Rocha e secretária Raquel Teixeira. Foto: Mônica Salvador

A professora Márcia Rocha Antunes assumiu a Superintendência de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) no final de agosto. Formada em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), desde 1999 ela faz parte do quadro de profissionais da rede estadual de educação, onde já atuou como professora, coordenadora pedagógica e tutora.

Até aceitar o convite para assumir a Superintendência, que conta com quase 300 mil alunos, ela ocupava o cargo de gerente de Ensino Integral e do programa Mais Educação. Em entrevista ao Site Goiás Agora, Márcia diz que o momento é de integrar os trabalhos das diferentes áreas da Seduce e ajudar na formação do aluno tornando-o um ser humano crítico e protagonista no mundo.

 

Quais são os primeiros passos frente à Superintendência de Ensino Fundamental?

 

Márcia Rocha - A ideia da Superintendência neste momento é de integrar todo nosso trabalho com outras superintendências garantindo a formação para nossos professores que atuam nesta fase, além de investir na educação integral e reestruturar os projetos e programas que temos hoje na Secretaria.

 

A titular da Seduce, professora Raquel Teixeira, ao dar as boas-vindas à senhora falou muito do trabalho em equipe. O que a senhora pensa sobre isso?

 

Márcia Rocha - A ideia que nós temos é de que todos nós somos corresponsáveis pelo sucesso da Educação no nosso Estado, então precisamos envolver todos os trabalhadores, professores da rede e os sujeitos que atuam nessa rede na construção desse trabalho. Hoje temos uma característica de desenvolver programas e projetos com a coparticipação de outras superintendências. Atuando juntos nesse trabalho de formação com objetivos únicos vamos garantir sucesso e melhor rendimento dos nossos alunos. A partir desses objetivos comuns traçamos objetivos específicos dentro de cada uma e como cada um vai atuar dentro dessa rede colaborativa.

 

A senhora trabalhou anteriormente com educação integral. Com o Ensino Fundamental, o trabalho será diferente?

 

Márcia Rocha - A ideia da educação integral não é estar falando de ampliar a jornada. A nossa perspectiva dentro do Ensino Fundamental é trabalhar na ideia da da educação integral que é a formação do indivíduo como um todo. Não é uma preocupação só com conteúdos com aulas de Português, Matemática, mas a ideia da formação, de um sujeito mais crítico, competente e que seja protagonista. E ampliar essa jornada faz parte dos nossos planos, tanto de educação estadual como nacional, que prevê uma ampliação gradativa desse tempo escolar dos nossos alunos. Hoje a nossa rede tem 156 escolas de tempo integral com jornada de 10 horas do Ensino Fundamental e 21 escolas com essa ampliação de jornada no Ensino Médio. Essa discussão da ampliação da jornada é forte, porque temos entendimento que este trabalho traz bons resultados, tem uma ampliação das possibilidades de aprendizagem e, consequentemente, o fortalecimento dessa aprendizagem. Sabemos que os alunos aprendem mais não só porque ficam mais horas na escola, mas porque a gente ampliou as possibilidades deles. Eles têm mais oportunidades dentro da escola