Professores da UFG decidem manter a greve

Data: 10 de Setembro de 2015

Fonte/Veículo: Rádio Rio Vermelho

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Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) decidiram mater a greve iniciada em agosto. Por  232 votos contra 160, os docentes vão manter a paralisação.  A UFG tem cerca de 3 mil professores.

 

Os grevistas recusaram a proposta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, feita na semana passada, de pagar 21% em quatro anos: 5,5% em janeiro de 2016; 5% em 1° de janeiro de 2017; 4, 75% em 1 ° de janeiro de 2018; e 4,5% em 1° de janeiro de 2019. Além disso propôs reajustes de benefícios de R$ 373,00 para R$ 458,00 no auxílio alimentação; de R$ 117,78 para R$ 145,00 no auxílio saúde; e R$ 73,07 para R$ 321,00 na assistência pré-escolar.

 

Na assembleia, realizada no Centro de Cultura e Eventos da UFG, com cerca de 380 professores, foi definida ainda a realização de nova assembleia geral dos professores das regionais Goiânia e cidade de Goiás na próxima quarta-feira, (16), e aprovação do fundo de greve e a formação de uma comissão para discutir propostas do Consuni.


Os cerca de 20 mil alunos matriculados na universidade estão quase todos sem aulas desde o inicio de agosto. Já a paralisação dos técnico-administrativos se arrasta desde maio. Ambas as categorias buscam, entre outras reivindicações, reajuste de correção salarial em decorrência das perdas inflacionárias desde 2010.