Rede Brasileira do Bambu debate em Goiânia futuro do uso do recurso

Data: 13 de outubro de 2015

Fonte/Veículo: Folha Geral

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Esforço conjunto das universidades que organizam o III Seminário Nacional garante expressiva participação de estudantes no evento que ocorre no fim de outubro

 

Goiânia (GO) recebe, nos dias 27 a 30 de outubro, pesquisadores, técnicos, lideranças políticas, administrativas e empresariais, e profissionais da cadeia produtiva e de valor social do bambu de todo País para a terceira edição do Seminário Nacional do Bambu (III SNB), para debates norteados pelo tema “Bambu, Meio Ambiente e Tecnologia: Desafios e Perspectivas”. O seminário é realizado pela Rede Brasileira do Bambu (RBB) e vem consolidando-se como uma referência nacional na difusão do conhecimento técnico-científico e de práticas inovadoras na aplicação da planta.

Mas um público em especial merece destaque entre os inscritos, que já são quase mil – os estudantes. A alta participação de alunos se deve a um esforço das universidades que executam o III Seminário no engajamento desse segmento, com o objetivo de incluir na formação dos futuros profissionais de áreas multidisciplinares o conhecimento sobre bambu e as diversas possibilidades que a matéria-prima oferece. O seminário ocorrerá simultaneamente ao Congresso de Ciência e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

O evento terá quatro sessões temáticas, abrangendo campos de conhecimento como Agronomia, Botânica, Engenharia Florestal, Arquitetura, Engenharia Civil, de Energia, Design e outros.

Os assuntos tratados são amplos, desde a botânica, o plantio e manejo até as normas técnicas de utilização do bambu na construção. “A intenção é fazer uma abordagem ampla e integrada das questões ambientais, socioeconômicas e tecnológicas relacionadas à planta”, explica a coordenadora-geral do III SNB, a pesquisadora e professora Anelizabete Alves Teixeira, da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Organização

A promoção do III Seminário Nacional do Bambu é do governo federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/Acre); da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), ligada à UEG; e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).

A execução é da UEG, por meio do Núcleo de Pesquisa em Materiais Sustentáveis e Fibras Naturais (Vittata Bambu/UEG), da Universidade Federal de Goiás (UFG), da PUC-GO e da Universidade de Brasília (UnB), por meio do Centro de Pesquisa e Aplicação de Bambu e Fibras Naturais (CPAB/UnB).

Conta com apoio das empresas Autotrac/DF e Embambu/GO, do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro (LPF-SFB/MMA), do Banco Florestal do Estado de Goiás e da Rede Bambu Goiás, e parceria da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás (Aeago), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) e da Tectônica, empresa júnior da UEG.