UFG busca parceria da Emater para projeto de racionalização do uso de defensivos

Data: 17 de fevereiro de 2016

Fonte/Veículo: Cenário MT

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Iniciativa foi idealizada após pesquisa da Anvisa indicar altos índices do produto em hortaliças da Ceasa

 

Com o objetivo de construir parceria para desenvolver um projeto de redução do uso de defensivos agrícolas na produção de tomate em Goiás, a professora da Universidade Federal de Goiás (UFG) Abadia Reis visitou a Agência Goiana da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) na tarde dessa terça-feira (16/2).

 
 
A professora foi recebida pela diretora de Pesquisa Agropecuária da Emater, Maria José Del Peloso. O projeto foi idealizado após pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indicar índices elevados em hortaliças comercializadas na Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa).
 
 
O projeto tem como objetivo a construção de uma vitrine tecnológica que apresentará técnicas e produtos que, aplicados à produção de tomate, podem reduzir o uso de defensivos agrícolas. “Por meio dessa vitrine, capacitaremos produtores, estudantes e profissionais da área”, explicou Abadia Reis.
 
 
Antes do estabelecimento da vitrine, a iniciativa prevê ainda a elaboração de um diagnóstico da produção de tomate em Goiás, que inclui um levantamento de viveiros de mudas do fruto. A análise da quantidade de resíduo de defensivos em tomates e a validação de tecnologias que minimizem o uso dos produtos são ações também previstas no projeto.
 
 
Apoio técnico
Maria José Del Peloso informou que a Diretoria de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emater deve ser a principal envolvida no projeto. “Os técnicos podem contribuir com o diagnóstico. Vamos indicar os mais capacitados em produção de tomate”, explicou.
 
 
O assessor especial da Presidência da Emater, Joaquim Gomide, sugeriu que o projeto capacite técnicos que possam acompanhar os produtores e comprovar a eficiência da tecnologia apresentadas na vitrine. “Por mais que o produtor se informe sobre uma tecnologia, muitas vezes ele não tem conhecimento técnico para aplicar. O acompanhamento técnico seria importante para mostrar a eficiência do projeto”, defendeu.
 
 
A Emater espera, agora, pelo recebimento do projeto estruturado para dar continuidade às ações de parceria.
 
 
A proposta desenvolvida pela UFG conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e parceria do Ministério Público estadual.