Influenza Aviária e Doença de Newcastle são temas de curso de capacitação

Data: 11/04/2016

Fonte/Veículo: Agrodefesa

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A gerência de Sanidade Animal da Agrodefesa deu início, nesta segunda-feira (11), ao curso de capacitação do Grupo Especial de Atendimento a Suspeita de Enfermidades Exóticas e Emergenciais (Gease) com o foco em Influenza Aviária e Doença de Newcastle. O evento está sendo realizado no Centro de Treinamento da Emater, no Câmpus II da Universidade Federal de Goiás (UFG) e ocorre até a próxima sexta-feira (15).

Segundo o gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Antônio Leal, durante os cinco dias serão treinados 50 profissionais. “Entre eles estão fiscais - médicos veterinários do serviço veterinário oficial, um profissional credenciado da iniciativa privada, dois fiscais do Instituto de Defesa Mato Grosso e fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)”, enumera ele.

Antônio conta que o tema sobre emergência sanitária em aves foi escolhido por conta da espécie ser susceptivel a duas enfermidades emergenciais, que são a Doença de Newcastle e a Influenza Aviária. “A Influenza Aviária é exótica no Brasil, ou seja, nunca foi diagnosticada no país. Já o último foco de Doença de Newcastle ocorreu no Brasil em 2006, em três Estados, sendo que o plantel avícola comercial é livre da doença. A ocorrência de qualquer surto destas enfermidades pode causar sérios prejuízos ao Estado e ao país, principalmente a queda no consumo interno de carne de aves e a suspensão nas exportações”, explica Antônio.

Para ele é importante esses profissionais fazerem a capacitação por conta da atualização nos protocolos de atendimento a alertas sanitários e também da padronização nos atendimentos realizados pelo Serviço Veterinário Oficial quando da ocorrência de emergências sanitárias, ou seja, após a confirmação de focos de doença emergencial. “Todos os fiscais participantes da capacitação precisam ter em mente as medidas corretas para atendimento a uma notificação, estarem devidamente preparados e definirem se a suspeita de doença é fundamentada ou não”,destaca Antônio. Medidas para proteção da saúde humana e saúde animal, a chamada biossegurança e biosseguridade são mais rigorosas para a Influenza Aviária.

A turma, segundo o gerente, está bem diversificada. Há profissionais que já fazem parte do Gease como aqueles que ainda não fizeram este tipo de capacitação. “A troca de experiências entre os fiscais das diversas regionais da Agrodefesa e Mapa com a participação de colegas de outros Estados é essencial para a melhoria do serviço de defesa sanitária animal”, garante Antônio.

E é justamente esse pensamento que motiva o veterinário Rafael Ruiz. Para ele, a troca de informações com os colegas é o ponto forte da capacitação. “Acho importantíssimo passar por um curso de atualização, principalmente pela oportunidade de ouvir sobre diversos assuntos. Isso soma bastante para nós”, disse ele.

A veterinária Marivanda Perin, que atua na área de aves há 10 anos, também acredita que o principal é a troca de experiências. “Acho válido estarmos sempre nos atualizando, independente de termos domínio ou não do assunto. E poder somar com outros colegar é melhor ainda”, garante ela.

Durante os cinco dias de curso serão abordados diversos assuntos como: Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), Plano de Contingência do PNSA, Gestão de Crises Zoossanitárias, Influenza Aviária e Doença de Newcastle, Necrópsia em Aves, Fluxo de Informações na Agrodefesa, Procedimentos adotados para erradicação de focos de Doença de Newcastle no Mato Grosso e para finalizar será aplicado um simulado.