Conheça aprovados no edital Povos Originários do Brasil

Data: 06/05/2016

Veículo: Ministério da Cultura

Link da notícia: http://www.cultura.gov.br/o-dia-a-dia-da-cultura/-/asset_publisher/waaE236Oves2/content/conheca-aprovados-no-edital-povos-originarios-do-brasil/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fo-dia-a-dia-da-cultura%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_waaE236Oves2%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1

 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou nesta sexta-feira (6) os projetos aprovados e selecionados no edital Povos Originários do Brasil. Resultado de parceria com a Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, a iniciativa tem como objetivo a digitalização de acervos da cultura brasileira. 
 
Lançado em outubro de 2015, o edital recebeu 147 inscrições de projetos de todo o Brasil. Após a fase de habilitação, 101 deles passaram para a segunda fase, tendo sido então analisados por comissão de seleção, formada por 20 integrantes, que aprovou 66 projetos de pesquisadores. 
 
De acordo com os recursos atualmente disponibilizados pelo MinC, foram selecionados os primeiros 21 classificados, de acordo com a pontuação, ficando os demais em lista de espera - caso haja desistências, inadimplência de proponentes com a Administração Pública Federal ou posterior ampliação de recursos para o projeto. 
 
Para chegar a esse número de selecionados, a comissão propôs cortes nos valores originais dos projetos, com o intuito de ampliar o número de contemplados, conforme indicado no edital (item 3.2.3). 
 
Dentre os 21 contemplados constam projetos das cinco regiões: oito da região Nordeste, quatro da Norte, quatro da Centro-Oeste, três da Sudeste e dois da Sul. 
 
Os projetos não aprovados têm três dias úteis para recursos, por meio de formulário próprio disponível na plataforma de inscrições Clio, acessível pelo perfil criado quando da submissão da proposta. 
 
Diversidade de propostas
 
Para Marcos Galindo, professor da UFPE e coordenador-geral do projeto, as propostas enviadas tinham qualidade, mesmo que muitas ainda fossem resultado de dissertações e teses, havendo necessidade de adequações. "A comissão preocupou-se em detectar os projetos que realmente tinham foco em documentação e formação de acervos – principal objeto do edital", explicou. 
 
Com recursos de R$ 1,4 milhão, provenientes do Fundo Nacional de Cultura (FNC), a proposta do edital é incentivar a coleta, a recuperação, a conservação e a disponibilização para o acesso público, via internet, de acervos de interesse científico e cultural de bens do patrimônio indígena brasileiro.
 
Nesta fase, além da UFPE, por meio do seu Laboratório de Tecnologia da Informação, participa ainda o Laboratório de Políticas Públicas Participativas da Universidade Federal de Goiás (UFG) – com o apoio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
 
O arranjo institucional contempla a produção de conteúdos, por meio dos editais lançados pela UFPE, e o desenvolvimento, pela UFG, da solução tecnológica para disponibilizar os acervos na internet - batizada de Tainacan e que está em fase final de testes.
 
Sendo parte de uma agenda que se propõe a estabelecer uma política nacional de digitalização, preservação e acesso aos acervos da cultura brasileira na web, o edital Povos Originários do Brasil é a segunda chamada pública voltada a pesquisadores. 
 
O primeiro edital, finalizado em 2015, teve como tema Preservação e Acesso aos Bens do Patrimônio Afro-Brasileiro. Os resultados das pesquisas podem ser acessados na plataforma culturadigital.br.
 
Secretaria de Políticas Culturais
Ministério da Cultura