Luiza Brunet celebra chegada no SUS de aparelho de biópsia inédito em GO

Data: 28/09/2016

Veículo/fonte: G1 Goiás

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A atriz Luiza Brunet comemorou a chegada do primeiro aparelho a fazer biópsia da mama sem cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Goiânia. O equipamento, chamado de mamótomo,  será instalado no Centro Avançado de Diagnósticos da Mama (Cora), inaugurado nesta quarta-feira (28), no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Embaixadora do Instituto Avon, que é parceiro do Programa de Mastologia da UFG, a atriz reforçou a importância de se realizar exames preventivos.  “A saúde tem que ser acessível a todas as mulheres. Elas tem que ter coragem de ir, tem que estar preparadas para um diagnóstico positivo ou não. Mas também saber que quanto mais cedo ela for, tem chance de um tratamento adequado e ela vai ter uma sobrevida maravilhosa.”, afirmou a atriz.

“O mamótomo é um aparelho que permite que a gente consiga biopsiar uma lesão na mama, que não é palpável, que está dentro do tecido mamário. Nós vamos conseguir realizar um maior número de biópsia em um menor espaço de tempo, porque nós não demandamos do centro cirúrgico. Nós biopsiamos este paciente na máquina. Hoje o programa atende 9 mil mulheres por ano, a ideia é que a gente possa dobrar este número”, afirmou a médica.

Ela explica que para ser atendida no Cora, a mulher deve passar primeiro por uma unidade de atendimento básico de saúde. Segundo a médica, todas as vagas para procedimentos no Centro de Diagnóstico são reguladas pela Secretaria Municipal de Saúde.

Além da realização de exames de prevenção ao câncer de mama, o local será utilizado para a formação dos trabalhadores da área da saúde.

“Ele tem o objetivo também de capacitar os profissionais, seja o enfermeiro, seja os médicos, o agente comunitário de saúde ou um técnico de mamografia para que possam, de uma forma melhor, lidar com as mulheres e com essa doença que representa, com certeza, ainda um grande problema, já que grande número de mulheres infelizmente morre por esta doença, por não ter acesso ao exame de biópsia em tempo hábil ou por precisar talvez de assistência em termo de prevenção primária melhor”, afirmou a coordenadora.