Confúcio é empossado governador de RO em cerimônia no Palácio das Artes

Data: 01 de janeiro de 2015

Fonte: Em Rondonia

Link da matéria: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2015/01/05/internas_economia,552716/funcionalismo-tem-chances-em-varios-estados.shtml

 

Apesar dos possíveis cortes previstos para seleções em 2015, nos primeiros dias do ano, a situação é boa para quem quer uma vaga na administração pública. Ao menos 38 mil postos estão abertos atualmente para certames federais, estaduais e no Distrito Federal.

Quem almeja uma vaga em uma universidade deve ficar atento: hoje encerram-se as inscrições para 154 cargos de nível superior e médio nas universidades federais do Amazonas, de Goiás e do Espírito Santo. Na Defensoria Pública do estado de Mato Grosso, as inscrições também terminam hoje para uma das 109 chances. Esta é a última semana, ainda, para quem quer concorrer por um dos 45 postos da Petrobras, que envolvem salários de até R$ 8,8 mil. As inscrições vão até o dia 12 , segunda-feira que vem, no portal da banca organizadora, a Cesgranrio.

 

 

Entre os grandes concursos previstos para encerrarem inscrições ainda em janeiro estão as seleções para o Banco do Brasil, com 2.499 vagas para formação de cadastro de reserva, e para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que oferece 978 oportunidades de níveis superior e médio, além de formação de cadastro de reserva.

 

Para essa última, os salários vão desde R$ 1,7 mil a R$ 8,2 mil. Para ambos os órgãos, o período para inscrições termina em 19 de janeiro. Atenção também ao certame do Ministério da Previdência Social, que oferece 40 vagas e remuneração de até R$ 6,1 mil. Os interessados têm até o fim do mês para concorrer.

 

Sem desânimo

 

Mesmo que, por conta do corte de gastos do governo, o ano não continue tão aquecido para os certames, a dica é não desanimar. Passar em um concurso público requer dedicação e paciência. Esse, aliás, é um bom momento para focar e se adiantar nos estudos. Iniciar a preparação apenas quando o edital é publicado é um erro, garantem os especialistas.

 

Estudar provas de certames passados, revisar exercícios e exames aplicados pela banca examinadora do concurso de desejo são alguns dos melhores métodos para fixar o conteúdo, recomenda Gilber Botelho, professor de língua portuguesa de cursinhos preparatórios. “Se não praticar, perde a fluência. A repetição é a mãe da aprendizagem”, ressalta. Também é importante ter foco nos conteúdos básicos, como gramática.

 

Organizar-se e estabelecer um foco é imprescindível. “O ideal é ele saber qual área planeja seguir e onde trabalhar”, aconselha o diretor-presidente do Gran Cursos, José Wilson Granjeiro. Para isso, é importante estudar a legislação do órgão almejado, os conteúdos específicos e conhecer atributos e requisitos para sair na frente da concorrência.

 

O estudante Emiliano Luiz Neto, 22 anos, bateu na trave no último concurso que prestou, para a Polícia Civil do Tocantins, realizado em 2014, e não quer ficar para trás. O sonho da estabilidade o motiva a estudar por mais de 12 horas por dia. Prestes a tentar a seleção para o cargo de perito criminal da Polícia Civil de Goiás, em fevereiro, garante que não abandonará os livros se não for aprovado. Para isso, ele tem uma estratégia. “Eu me formei em física no fim de 2013, e durante os quatro anos de curso, economizei o dinheiro que ganhei com estágio e trabalho. Hoje, uso essa reserva para bancar meus estudos e não perder o foco”, afirma.

 

Em maio, fará dois anos que o estudante Joel de Castro Oliveira, 40, não mede esforços para ingressar no serviço público. No entanto, tamanha dedicação já está no limite. Após esbarrar na tentativa de passar em órgãos da área de segurança pública, ele vai apostar as fichas no concurso da Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe/DF) para agente penitenciário. Caso não seja aprovado, admite a possibilidade de ir para a iniciativa privada. “Já estou cansado. Minha esposa tem sustentado a casa, mas diante da inflação elevada, eu preciso ajudar”, diz.