Sonora Brasil volta a Manaus dia 12 de outubro

Grupo Gyn Câmara é formado por quatro músicos que são professores da Universidade Federal de Goiás.

Manaus recebe, no próximo dia 12, pela quarta etapa do projeto Sonora Brasil 2010,  o grupo Gyn Câmara, formado por músicos que são professores da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Este ano, os músicos do Sonora homenageiam os compositores Claudio Santoro e Guerra-Peixe, e são canções dos dois que o grupo de câmara tocará no Palácio de Justiça, às 18h.

A apresentação, como todas do programa Sonora Brasil, patrocinado pelo Sesc, é gratuita e aberta ao público. No repertório, o grupo de câmara, formado pela solista Ângela Barra, pelo violinista e violeiro Billy Geier, pelo violonista Eduardo Meirinhos e pelo flautista Sidnei Maia, tocará, de Claudio Santoro, ‘Acalanto da Rosa’ (1958), ‘Poesia de Vinícius de Moraes com voz e violão’ e ‘Pregão da saudade’ (1959/60). De Guerra-Peixe, o grupo executa ‘De viola e rabeca’ (1969), com violino e violão, e ‘Sonata’ (1969), entre outras músicas.

O grupo foi formado especialmente para esta edição do projeto Sonora Brasil e já fez cerca de 40 apresentações em cidades brasileiras. Até o fim do ano, os músicos completam o total de 87 apresentações. Segundo Eduardo, as apresentações são executadas em solos, duetos e trios, já que nem Santoro e nem Guerra-Peixe têm obras específicas para essa formação de músicos.

“O público que for ao Palácio de Justiça vai conhecer um pouco da musicalidade de ambos os compositores e verá um espetáculo que mescla música popular e erudita”, explicou o violonista. De acordo com ele, Guerra-Peixe deixa transparecer em suas obras eruditas características da música popular, enquanto Claudio Santoro é fiel às vertentes europeias que o influenciaram durante toda sua vida ‘musical’.

Todos os quatro músicos percorrem uma carreira sólida em orquestras e conjuntos de câmara. Ângela, por exemplo, é mestre em artes e doutora em música pela Indiana University. Billy é primeiro violino do Quarteto Itamaraty e, como solista, esteve à frente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Eduardo realizou performances de violão clássico pela América do Sul, Europa e Estados Unidos e recebeu inúmeras premiações em concursos nacionais e internacionais. Na flauta,  Sidnei   atuou como músico convidado junto à Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a regência de Claudio Santoro, Silvio Barbato, Helena Herrera, Paulo Moura, entre outros.