Segundo dia de prova da UFG é considerado razoável por alunos

 

13 de Dezembro de 2010 | Por:

Kamylla Rodrigues

da editoria de cidades
Candidatos realizaram, na tarde de ontem, o segundo dia de provas discursivas da segunda fase do Processo Seletivo 2011/1 da Universidade Federal de Goiás (UFG) em Goiânia, Catalão, Jataí e Cidade de Goiás. Dos 12.474  inscritos,  808 não compareceram, gerando um índice de abstenção de 6,5%. Todos os vestibulandos fizeram as provas de Língua Portuguesa e Redação, além de provas específicas, relativas ao grupo no qual o curso escolhido pertence. Para esse vestibular, foram oferecidas 5.302 vagas, distribuídas nos 125 cursos de graduação. O processo seletivo, que teve início às 13h e se estendeu até as 18h, contou com o reforço das polícias Civil, Militar, Técnico-científica e da Agência Municipal de Trânsito. Alunos entrevistados acharam as provas razoáveis.
De acordo com a pró-reitora da UFG, Sandra Mara, o processo seletivo foi tranquilo, com poucos problemas relacionados à documentação e ao uso proibido de aparelhos eletrônicos. “Cada vez mais o vestibular se consolida e os alunos estão cientes da importância do horário e dos documentos.”
O tema da Redação deste ano foi “Fantasia: força motriz ou força alienadora?”. A pró-reitora diz que a Redação é decisiva nessa etapa, por valer 40 pontos. Lívia Cavalcante Siqueira, 20, que concorreu ao curso de Enfermagem, disse que o tema estava de difícil compreensão e desenvolvimento. “Consegui perceber o que a faculdade propôs depois de muito tempo.” A aluna afirma que se preparou durante dois anos, fazendo cursinho pré-vestibular, mas que o nível de dificuldade das provas estava acima do esperado.
Thiago Felipe Vieira Silva, 16, candidato ao curso de Medicina Veterinária, como treineiro, discorda da aluna, dizendo que o texto de auxílio para o tema esclarecia o que foi proposto. “Não vi dificuldade em desenvolver o tema. Fiquei mais preocupado com as questões.”
Gabriela Silvestre Freitas, 17, prestou para Zootecnia e disse que, se tivesse se dedicado mais, teria tirado uma nota melhor. “Achei a prova média, considerando que só comecei a estudar para o vestibular dois meses antes. Isso pode ter me prejudicado.” Segundo ela, nas matérias de Química, Física e Matemática, o resultado não foi satisfatório. Lucas Fernandes Queiroz, 16, concorrente do curso de Biologia, disse que estudou pouco, mas isso não prejudicou seu desempenho. “O estudante não precisa se matar de tanto estudar em casa. Quem se prepara desde o 1º ano consegue passar, estudando apenas nas aulas.”