UFG alerta para o desestímulo na formação de professores em Goiás

A UFG alerta para a baixa formação de novos professores em Goiás. Segundo o reitor Edward Madureira, é algo que afeta a universidade, mas principalmente as futuras gerações. “Nos preocupa a baixíssima procura pelos cursos de licenciatura. Das 500 vagas não ocupadas em média todos os anos na UFG, 90% são para estes cursos. Se não formamos professores, como eles vão educar bem?” Madureira afirma que a falta de perspectiva salarial para a categoria é o principal motivo para este desestímulo. Outro fator de preocupação é o atual embate entre os professores em greve há 48 dias e o Estado. A UFG recebeu solicitação para intermediar esta negociação, mas Madureira descarta. “Existe um impasse. É preciso que os dois lados sentem na mesa e dialoguem até um acordo bom para os professores, para os alunos e capaz do Estado assumir. Mas é algo que as duas partes têm de resolver, sem interferência externa”, afirma.