Manifestantes param BR-153 por 18 minutos

O bloqueio causou congestionamento de cinco quilômetros durante a manhã de ontem

CEJANE PUPULIN

A BR-153, no sentido Anápolis-Aparecida de Goiânia foi fechada durante 18 minutos por servidores públicos federais na manhã de ontem. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o bloqueio causou um congestionamento de cinco quilômetros.

A manifestação tem como principal reivindicação a suspensão da apresentação das propostas de aumento de salários e melhorias do Governo Federal, agendada para ontem. Mas o governo desmarcou as reuniões. O movimento começou em meados de junho.

Os professores e os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) também agregaram ao movimento, bem como os servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Incra, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do núcleo do Ministério da Saúde (cedidos ao Estado e aos municípios), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e das Agências Reguladoras Anvisa e Anatel.

Carros de passeio, motos, ônibus, caminhões e ambulâncias ficaram presos no congestionamento. Os motoristas acionaram as buzinas, mostrando reprovar o movimento. Os motociclistas, que tentavam sair da rodovia por uma pista sem asfalto e lateral, foram multados pelos agentes da PRF.

Reivindicações 
Para o professor da UFG e representante do comando de greve local, Humberto Climaco, a principal reivindicação é a correção do plano de carreira e o aumento salarial para toda a categoria. Nacionalmente, a greve dos professores iniciou no dia 12 de maio, mas em Goiás a paralisação começou no dia 11 de junho. Já a greve dos servidores técnicos-administrativos da UFG iniciou um dia depois.

O representante dos servidores do MDA e do Incra, Rodrigo Gonçalves, explica que a categoria deseja mais concursos públicos para os órgãos e a reestruturação da carreira. Os funcionários do MDA e Incra entraram de greve no dia 18 de junho. Os policiais da PRF também participaram do movimento. Segundo o diretor parlamentar da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Renato Antônio Borges Dias, os servidores da Polícia Federal, PRF e da Receita Federal não farão greve, mas operação padrão. Com isso o procedimento é de que todos os carros nas rodovias federais sejam parados e revistados. 

 

Fonte: O Hoje