Guia explica critérios de redação do Enem

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Os mais de 5,7 milhões de estudantes brasileiros - dos quais 186,2 mil goianos - que tiveram suas inscrições confirmadas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 estão a três meses das provas, marcadas para os próximos dias 3 e 4 de novembro. Na última semana, os candidatos tiveram acesso à publicação A redação no Enem 2012 – Guia do participante, lançado pelo Ministério da Educação (MEC) no dia 30 de julho, em que o governo federal destrincha, em 48 páginas, o que espera dos estudantes na tão temida prova de redação.

Além de exemplos de textos que obtiveram, em anos anteriores, a nota máxima na prova, o guia traz detalhes sobre as mudanças e os novos critérios anunciados para este ano na correção das redações. Nesta reportagem, O POPULAR resume as principais modificações propostas (veja quadro) e traz a opinião de professores da área sobre elas.

“A divulgação desse guia é de fundamental importância para a compreensão, por parte do candidato, do que significa a redação e os critérios de correção, que parecem tão nebulosos. A linguagem do guia é de fácil acesso, o que ajuda a torná-lo mais inteligível ao seu público-alvo”, analisa o professor de redação Ricardo Sena, que leciona a disciplina em diferentes escolas particulares da capital.

Já o professor de redação Carlos André Pereira Nunes, do Instituto Carlos André e do Colégio Olimpo, faz comparações em sua análise do guia publicado pelo MEC.

Ele relaciona os critérios estabelecidos para o Enem 2012 com os definidos pelos parâmetros curriculares nacionais, seguidos pelos processos seletivos da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Universidade de Campinas (Unicamp), além daqueles definidos pela Fuvest - instituição responsável pelo ingresso na maior universidade da América do Sul, a Universidade de São Paulo (USP). “Entendo que o Enem seja considerado ‘conservador’, segundo os critérios adotados pelos parâmetros curriculares nacionais (PCN), do MEC, e por algumas secretarias de Educação, como, por exemplo, a do Estado de São Paulo, tendo-se em vista que, nesses casos, a indicação da avaliação da produção textual em processos seletivos é por meio dos gêneros textuais”, avalia Carlos André.

Fonte: O Popular