Greve 'trava' ano letivo, mas não afeta vestibulares de universidades federais

Matrículas do 2º semestre estão suspensas e calendário pode ir até 2013.
Instituições garantem, no entanto, que processos seletivos serão mantidos.

Salas vazias, matrículas do segundo semestre suspensas, indefinição sobre quando as aulas vão voltar e, principalmente, quando o ano letivo vai terminar. A greve dos professores das universidades federais completou três meses na sexta-feira (17). Na maioria das unidades, as matrículas do segundo semestre ainda não foram feitas, e a previsão do Ministério da Educação é que o ano letivo siga até fevereiro de 2013 em várias instituições.

Greve de professores nas universidades federais (Foto: Editoria de Arte/G1)

As universidades garantem, no entanto, que os processos seletivos para a entrada de novos alunos no ano que vem não vão sofrer alterações. A maioria usa o Sistema Nacional de Seleção Unificada (Sisu), como processo seletivo, com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será no início de novembro. Outras fazem um processo misto, com algumas vagas do Sisu e outras pelo vestibular próprio da instituição.

Em algumas universidades federais, os professores votaram pelo fim da paralisação, mas na grande maioria das 59 universidades federais a greve continua.  Até a noite de sexta-feira (17), cinco universidades haviam encerrado a greve: as federais do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e da Universidade de Brasília (UnB), de São Carlos (Ufscar) e de Santa Catarina (UFSC).

Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), professores do campus de Guarulhos, na Grande São Paulo, votaram na quinta-feira (16) pelo fim da greve, que continua nos demais campi.

Além disso, 12 campi do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e três do Instituto Federal do Acre (IFAC) também decretaram o fim da paralisação, segundo nota divulgada pelo Ministério da Educação. O MEC afirmou ainda que "tem acompanhado junto às instituições os planos de reposição das aulas perdidas durante a greve e pretende supervisionar diretamente a aplicação do calendário letivo".

Enquanto a greve não termina -- pelo menos em 52 das 57 instituições participantes do movimento nacional ela segue sem previsão de fim --, as matrículas do segundo semestre estão suspensas tanto para alunos antigos quanto para calouros, já que as aulas do primeiro semestre ainda não foram concluídas na grande maioria dos cursos.

Em alguns casos, os professores que finalizaram o semestre não lançaram as notas nos sistemas das instituições, já que os servidores técnicos e administrativos também estão parados. Veja abaixo a situação nas universidades federais:

Em decorrência da paralisação docente, iniciada no dia 17 de maio, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) já perdeu 36 dias letivos do primeiro semestre e 11 dias do segundo semestre.
Primeiro semestre: 95% do professores participam da paralisação, segundo a Associação dos Docentes da Ufam.
Primeiro semestre: apenas em um dos 114 cursos, o de direito o semestre foi concluído, mas as notas ainda não foram lançadas no sistema.
Calendário de reposição das aulas: só será definido após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas tanto para os atuais quanto para os novos alunos.
Leia reportagem sobre a greve na instituição

Pelo menos 62 mil estudantes são afetados pela greve dos professores no estado. Veja a situação nas federais da Bahia (Ufba) e do Recôncavo da Bahia:

estudantes ufba (Foto: Jairo Gonçalves/G1)Na Ufba, o movimento estudantil também
decretou greve (Foto: Jairo Gonçalves/G1)

A Ufba entrou em greve em 29 de maio.
Primeiro semestre: segundo o comando de greve local, nem todas as faculdade aderiram ao movimento na fase inicial, e poucos professores concluíram o primeiro semestre, mas as notas não foram lançadas no sistema.
Calendário de reposição das aulas: só será definido após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas tanto para os atuais quanto para os novos alunos.
Vestibular 2013: período de inscrições de 4 de agosto a 2 de setembro foi adiado para 11 de setembro a 9 de outubro. Datas de provas, entre 20 e 25 de janeiro, estão mantidas.

Na UFRB, a paralisação começou em 21 de maio e ainda não terminou.
Adesão: o sindicato local considera que a paralisação é total em todos os 39 cursos.
Calendário de reposição das aulas: só será definido após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas tanto para os atuais quanto para os novos alunos.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não será afetado.
Veja mais sobre a greve de professores na Bahia

A greve de professores atinge as universidades federais do Ceará (UFC) e da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab).

A UFC está parada desde 11 de junho.
Primeiro semestre: de acordo com o pró-reitor de graduação da UFC, Custódio Almeida, a greve foi iniciada quando faltavam 12 dias para o término do primeiro semestre letivo e, por isso, 800 alunos já colaram grau.
Calendário de reposição das aulas: só será definido após o fim da paralisação, mas o primeiro semestre deve ser concluído em até três semanas e, dependendo de quantas aulas forem perdidas no segundo semestre, este pode se prolongar até fevereiro de 2013.
Matrículas: estão suspensas.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não será afetado.

A Unilab também entrou em greve em 11 de junho. Porém, seu calendário de 200 dias letivos é organizado em três trimestres de 67 dias.
Primeiro trimestre: já havia terminado quando os professores pararam.
Matrículas do segundo trimestre: foi feita normalmente (nos dias 21 e 22 de agosto, a Unilab convoca a 4ª chamada da lista de aprovados para 50 vagas remanescentes)
Aulas do segundo trimestre: estão suspensas.
Leia reportagem sobre a greve no Ceará

Os professores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram encerrar a greve na sexta-feira (17).
Primeiro semestre: a greve teve início em 21 de maio; a assembleia que decidiu pelo fim da paralisação teve 130 votos a favor, 115 contra e três abstenções.
Calendário de reposição das aulas: os professores voltam às salas de aula nesta segunda-feira (20) e decidem as datas do novo calendário nesta semana. De acordo com resolução do Conselho de Ensino, os professores que não aderiram à greve também terão que repor as aulas para os estudantes.
Leia mais sobre o fim da greve na UnB

A greve na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) completou três meses nesta sexta-feira (17).
Primeiro semestre: segundo a reitoria, adesão ao movimento é parcial, mas nem todos os cursos conseguiram encerrar o semestre, que deveria ter terminado em julho. A Associação dos Docentes da Ufes (Adufes) afirma que mais da metade dos docentes está em greve. Alguns professores continuaram dando aulas normalmente até o período de recesso previsto pelo calendário acadêmico.
Calendário de reposição de aulas: está suspenso.
Matrículas: estão suspensas tanto para os atuais quanto para os novos alunos.
Leia reportagem sobre a paralisação da Federal do Espírito Santo

A greve da Universidade Federal de Goiás (UFG) chegou ao 70º dia nesta segunda-feira (20).
Primeiro semestre: As aulas ainda não foram concluídas e, na semana passada, duas colações de grau, dos cursos de medicina veterinária e agronomia, foram suspensas. Se a paralisação continuar, outras 11, previstas para setembro, poderão ser afetadas.
Calendário de reposição de aulas: está suspenso.
Matrículas: estão suspensas tanto para os atuais quanto para os novos alunos.
Veja mais detalhes sobre a paralisação em Goiás

Não há previsão para retomada das aulas na Universidade Federal do Maranhã (UFMA).
Primeiro semestre: A paralisação começou em 21 de maio com a adesão de 100% dos professores. Atualmente, segundo a Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma), o movimento conta com a participação de 80% do quadro docente.
Calendário de reposição de aulas: está suspenso até o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas tanto para os atuais quanto para os novos alunos.
Saiba mais sobre o movimento grevista no Maranhão
 

A greve na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) afeta 19.385 estudantes. Os professores rejeitam a proposta do governo porque consideram que o reajuste oferecido está abaixo da inflação.
Primeiro semestre: nesta segunda-feira (20), a paralisação dos professores chega ao 96º dia sem previsão de terminar.
Calendário de reposição de aulas: está suspenso até o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas tanto para os atuais quanto para os novos alunos.
Veja outras informações sobre a greve na UFMT

A greve dos professores afeta alunos na Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD) e na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), os professores seguem em greve e vão debater a proposta mais recente do governo em assembleias nos 11 campi da instituição.

Na UFMS, a paralisação segue sem novidades, e os professores voltam a definir a proposta do governo em paralisação neste semana.

 

A UFGD já teve 51 dias letivos perdidos (34 no primeiro e 17 no segundo semestre).
Primeiro semestre: devido à paralisação, as notas dos alunos que concluíram o semestre ainda não foram lançadas no sistema da universidade.
Calendário de reposição de aulas:segundo a assessoria de imprensa, ele  será redefinido após o fim da greve.
Matrículas: estão suspensas tanto para os atuais quanto para os novos alunos.
Leia mas sobre a greve na UFGD

Em Minas Gerais, apenas a Federal de Itajubá (Unifei) manteve a atividade docente durante o movimento nacional.

Sala de aula vazia na UFMG (Foto: Alex Araújo/G1)Sala de aula vazia na UFMG (Foto: Alex Araújo/G1)

Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a greve começou em 19 de junho.
Primeiro semestre: de acordo com a reitoria, poucas aulas foram perdidas no primeiro semestre por causa da greve de professores, e mais de 50% das notas foram lançadas no diário eletrônico, ainda que muitas ainda estejam pendentes.
Calendário de reposição de aulas: haverá reposição integral das aulas, mas o calendário será definido apenas após o fim da paralisação. O segundo semestre já teve 10 dias perdidos.
Matrículas: estão suspensas para atuais e novos alunos, mas serão garantidas.
Vestibular 2013: vai ser realizado normalmente e tem  inscrições abertar até 10 de setembro.
Já em relação ao segundo semestre, as atividades deveriam ter tido início no dia 6 de agosto, mas até esta sexta-feira já são nove os dias de aula que vão precisar de reposição.

A Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) também está sem aulas há mais de 90 dias.
Primeiro semestre: apenas o 9º período de medicina concluiu as aulas.
Calendário de reposição de aulas: será definido apenas após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas para atuais e novos alunos.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não deve ser afetado.

Na Universidade Federal de Alfenas (Unifal).
Calendário de reposição de aulas: será definido apenas após o fim da paralisação.
Matrículas: estão sendo feitas normalmente.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo SiSU e não deve ser afetado. (leia mais).

Já na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), os professores não aderiram à greve nacional, mas as aulas estão suspensas por causa da greve dos técnicos administrativos. Segundo a assessoria da universidade, não há previsão para o início das aulas.

Nas universidades federais de Lavras (Ufla), São João del Rei (UFSJ) Juiz de Fora (UFJF), Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e Viçosa (UFV), nenhum curso encerrou o primeiro semestre deste ano por causa da greve.
Calendário de reposição de aulas: será definido apenas após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas para atuais e novos alunos.
Vestibular 2013: não deve sofrer mudanças.
Leia reportagem sobre a greve nas universidades de Minas Gerais

São três as universidades paranaenses ligadas ao governo, a Federal do Paraná (UFPR), a Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Em todas elas, os professores seguem em greve.

Na UFPR, as notas que foram lançadas no sistema após a deflagração do movimento não foram computadas.
Calendário de reposição de aulas: será definido apenas após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas para atuais alunos; para os calouros, elas ainda não foram feitas, mas as vagas estão garantidas mesmo que o semestre seja cancelado.
Vestibular 2013: não deve sofrer mudanças; as inscrições já estão abertas.

Na UTFPR, a paralisação começou em 29 de junho e atinge todos os campi, menos o de Guarapuava.
Calendário de reposição de aulas: será definido apenas após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas para atuais alunos; os calouros selecionados pelo Sisu foram convocados nas duas primeiras chamadas, feitas pelo MEC, mas as demais convocações serão feiras pela Pró-Reitoria de Graduação na terça-feira (21).
Vestibular 2013: deve ser feito pelo Sisu e, por isso, não deve ser afetado.

Na Unila, sete dos 110 professores terminaram o primeiro semestre, mas, atualmente, a adesão à greve é de 100%.
Calendário de reposição de aulas: será definido apenas após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas tanto para os atuais quanto para os novos alunos.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Enem, mas não há definição de como e quando os novos alunos serão selecionados.
Veja mais sobre a greve nas universidades do Paraná

Na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a reitoria afirmou que não há risco de cancelamento do semestre.
Calendário de reposição de aulas: será definido apenas após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas para atuais e novos alunos.
Vestibular 2013: será mantido, mas o prazo de inscrição foi ampliado.

A greve de professores na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) já dura mais de três meses e nenhum curso teve o primeiro semestre concluído.
Calendário de reposição de aulas: será definido apenas após o fim da paralisação.
Matrículas: estão suspensas para atuais e novos alunos.
Vestibular 2013: o calendário está mantido.
Leia reportagem sobre a greve de professores nas federais da Paraíba

Na Federal de Pernambuco (UFPE), os professores já estão em greve há mais de três meses e esperam a reabertura das negociações com o governo federal.
Calendário de reposição: será definido após o fim da greve.
Matrículas: estão suspensas para atuais e novos alunos.
Vestibular 2013: o ingresso é feito por seleção própria, atrelada à nota do Enem; segundo a instituição, o calendário está mantido.

Nas federais Rural de Pernambuco (UFRPE) e do Vale do São Francisco (Univasf), as aulas estão suspensas e não há definição sobre os próximos passos.
Calendário de reposição: será definido após o fim da greve.
Matrículas: ainda não têm data.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não será afetado.
Leia mais sobre a greve nas federais Pernambuco

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professores aprovaram a manutenção da greve em assembleia na sexta-feira.
Calendário de reposição: será definido após o fim da greve.
Matrículas: estão suspensas.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não será afetado.

Assembleia na UFRJ decidiu pela continuidade da greve (Foto: Divulgação/ Sindicato professores UFRJ)Assembleia na UFRJ manteve a greve
(Foto: Divulgação/ Sindicato de Professores UFRJ)

Na Universidade Federal Fluminense (UFF), os professores aderiram à greve em 22 de maio e são 37 os dias letivos perdidos.
Calendário de reposição: será definido após o fim da greve, mas o ano letivo de 2013 só deve começar em maio do ano que vem.
Matrículas: ainda não há previsão para que os alunos possam efetuar a matrícula.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não será afetado.

Na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) o calendário será reformulado para atender aos 200 dias letivos exigidos pela Lei de Diretrizes Básicas.
Calendário de reposição: as férias deverão ser reduzidas a um intervalo de 15 dias entre cada semestre, mas a decisão só será tomada após o fim da greve.
Matrículas: suspensas para os atuais alunos, mas garantidas para quem ingressaria na instituição a partir do segundo semestre.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não deve ser afetado.
Saiba mais sobre a paralisação no Rio de Janeiro

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) é a única das duas universidades federais no estado a aderir à greve dos professores --na Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), as aulas foram mantidas.
Primeiro semestre: as aulas foram paralisadas faltando um mês para o término do semestre, que ficou sem conclusão.
Calendário de reposição: a reposição só será discutida depois que os professores declararem o fim da paralisação.
Matrículas: suspensas tanto para os veteranos quanto para os calouros.
Leia mais sobre o movimento grevista no Rio Grande do Norte

Na Universidade federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os professores encerraram a greve no dia 6 de agosto.
Primeiro semestre: alguns professores entraram em greve em 29 de junho, e os demais aderiram ao movimento em 13 de julho; nenhuma nota foi lançada no sistema.
Calendário de reposição: será definido nesta quarta-feira (22), mas existe a possibilidade de que as aulas de 2012 só terminem em janeiro.

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) começou a paralisação no dia 28 de maio.
Primeiro semestre: a instituição avalia que 75% do período letivo foi perdido, cerca de 45% dos professores da unidade de Santa Maria e 100% em Frederico Westphalen e Palmeiras das Missões aderiram à greve.
Calendário de reposição: só será definido após o fim da greve.
Matrículas: estão suspensas.

Os professores da Federal de Pelotas (Ufpel) iniciaram a greve no dia 26 de junho.
Primeiro semestre: de acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pelotas (Adufpel), a adesão é superior a 90%, mas o curso de economia e alguns professores de direito e medicina não pararam.
Calendário de reposição: só será definido após o fim da greve.
Matrículas: estão suspensas para os veteranos, mas as dos calouros foram feitas.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não deve ser afetado.

Na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a paralisação já dura mais de três meses.
Primeiro semestre: cerca de 85% dos professores aderiram ao movimento e, oficialmente, o período letivo não foi encerrado.
Calendário de reposição: só será definido após o fim da greve.
Matrículas: estão suspensas para os veteranos, mas as dos calouros foram feitas.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não deve ser afetado.

Na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSCPA), a greve começou no dia 20 de julho e terminou em 6 de agosto.
Primeiro semestre: como as aulas terminaram em 14 de julho, o primeiro semestre não foi afetado pela greve.
Calendário de reposição: o segundo semestre deveria ter começado em 27 de julho, mas a paralisação fez com que a primeira semana fosse perdida. As aulas serão repostas com horas extras e trabalhos, mas não com dias a mais de aulas.

Na Universidade Federal do Pampa (Unipampa), a greve começou em 17 de maio, afetando aproximadamente 65 dias letivos.
Calendário de reposição: só será definido após o fim da greve.
Matrículas: estão suspensas para os veteranos, mas as dos calouros foram feitas.
Vestibular 2013: o ingresso é feito pelo Sisu e não deve ser afetado.
Veja reportagem sobre a greve de professores nas federais gaúchas

A Universidade Federal de Rondônia (Unir) já perdeu 60 dias letivos por causa da greve de professores.
Primeiro semestre: nenhum curso teve o semestre concluído e, até agora, nenhum aluno teve as notas lançadas no portal. Muitos têm perdido oportunidades de emprego pela falta do diploma. Quem passou em concurso público e precisava do diploma para ser contratado não pôde assumir o cargo. As turmas dos cursos de enfermagem, direito e medicina previstas para agosto não iniciaram o semestre.
Calendário de reposição: só será definido após o fim da greve.
Matrículas: estão suspensas.
Vestibular 2013: O processo seletivo previsto para 54 dos 56 cursos da universidade está temporariamente suspenso e será normalizado apenas após o fim da greve.
Leia reportagem sobre a greve na Unir

Na última quinta-feira (16), os professores na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram, em assembleia, encerrar a paralisação, que durou 37 dias.

 

Calendário de reposição: as aulas deveriam ter iniciado dia 6 de agosto; com anúncio do fim da greve dos professores, nova data deve ser definida pelo Conselho Universitário na próxima semana.
Matrículas: de acordo com a instituição, não é necessário que os estudantes façam nova matrícula; a UFSC aguarda o fim da greve de técnicos administrativos para definir o processo de regularização das matrículas.
Veja mais detalhes sobre o fim da greve de professores da UFSC

Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a greve teve início no dia 17 de maio e atingia todos os seis campi da instituição até a quinta-feira (16), quando os professores do campus de Guarulhos decidiram encerrar a paralisação.
Primeiro semestre: as aulas não foram concluídas em nenhum dos seis campi da instituição. No de São José dos Campus, os alunos já perderam 35 dias letivos até a sexta-feira (17) e a formatura foi adiada para 2013.
Calendário de reposição: só será definido após o fim da greve; em Guarulhos, a data do início das aulas será decidida na quarta-feira (23).
Matrículas: estão suspensas.

Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a greve durou 49 dias e foi encerrada no início de agosto.
Primeiro semestre: nenhum curso teve o semestre concluído; em Sorocaba foram perdidos 21 dias letivos e, em São Carlos e Araras, a greve afetou 14 dias letivos.
Calendário de reposição: no campus de Sorocaba, as aulas do primeiro semestre vão até o dia 6 de setembro, e o segundo semestre vai de 2 de outubro a 9 de fevereiro; já nos campi de São Carlos e Araras, o primeiro semestre será encerrado em 29 de agosto, e as aulas do segundo semestre terão início em 24 de setembro. As férias de verão serão reduzidas em um recesso natalino de 23 de dezembro a 2 de janeiro de 2013.
Matrículas: ainda não podem ser feitas pelo sistema por causa da greve de servidores.
Leia mais sobre o fim da greve na UFSCar

Os professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) estão em greve desde 11 de junho e pedem a reabertura das negociações.
Primeiro semestre: as aulas ainda não terminaram.
Calendário de reposição: só será definido após o fim da greve.
Matrículas: estão suspensas para os veteranos e para os calouros que ingressariam na instituição no segundo semestre; porém, a universidade descarta o risco do cancelamento dessas novas turmas.
Leia reportagem sobre a greve de professores em Sergipe

Colaboraram o G1 AM, G1 BA, G1 CE, G1 DF, G1 ES, G1 GO, G1 MA, G1 MG, G1 MS, G1 MT, G1 PA, G1 PB, G1 PE, G1 PR, G1 RJ, G1 RS, G1 SC, G1 SE e G1 SP