São Paulo - Com o início da produção local de medicamentos biotecnológicos, o preço deve cair ao menos 30%, estima o presidente da BioNovis, Odnir Finotti.

O mais importante, para ele, é que desonera a pauta de importações e diminuir nossa dependência de tecnologia importada. “Hoje, se uma fábrica dessas tiver um problema no mundo e não puder produzir, vamos ficar sem o medicamento, porque não tem um segundo fornecedor”, frisa.

O projeto tem o apoio do governo federal, por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que poderia ter uma participação como sócio da empresa. “O BNDES já manifestou que vai participar, mas ainda não está oficializado.”

Hoje, a importação de medicamentos biotecnológicos custa ao governo cerca de R$ 8 bilhões ao ano, quase a metade de todo o gasto governamental com remédios adquiridos no exterior. Por causa do alto valor unitário, eles representam só 2% do volume dos remédios comprados lá fora.

Projeção

A BioNovis espera ter o primeiro medicamento de biotecnologia produzido no País em 2016, afirma Finotti. O foco da empresa é produzir a tecnologia para a fabricação dos medicamentos. Mas para iniciar as operações, ela negocia contratos de transferência de tecnologia de produtos cuja patente venceram, conhecidos como biossimilares.

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