Embaixador da Turquia no Brasil visita UFG

Durante muitos anos o Brasil foi conhecido como o país do samba, do carnaval e do futebol. Mas agora, não. O Brasil é um país emergente - a sexta economia mundial. Por isso, o interesse da Turquia em estabelecer relações acadêmicas com a Universidade Federal de Goiás. O discurso é do embaixador honorário da Turquia no Brasil, Durmus Ersin Erçin, durante visita à UFG nesta quinta-feira (20/03).


O embaixador turco, que cumpriu extensa agenda de compromissos em Goiânia, fez questão de ressaltar a prioridade daquele país para as relações com as universidades brasileiras. “Não é por mera coincidência a nossa primeira reunião em Goiás aqui na UFG. Queremos criar relações com as universidades, por isso fazemos questão de visitas como essa”, argumentou o embaixador. Além da UFG, ele esteve na Prefeitura de Goiânia, no Palácio das Esmeraldas e na Acieg (Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás).

Ersin Erçin lembrou ainda que as boas relações entre Brasil e Turquia são de pelo menos 250 anos. Mas que eram pequenas. “A partir de 2009, com a visita do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Turquia, as relações se intensificaram e estão só melhorando. Houve uma ‘virada no jogo’. Mas agora queremos ir além. Precisamos de relações mais fortes. Vários acordos e protocolos já foram assinados entre os dois países, mas precisamos do intercâmbio”, alegou o embaixador.

CAI. A Coordenadora de Assuntos Internacionais da UFG, professora Ofir Bergemann de Aguiar anunciou que a universidade tem todo o interesse em criar parcerias com as instituições da Turquia. Ela pediu uma relação das universidades de excelência daquele país, para que os pesquisadores goianos possam fazer contato. A coordenadora também apresentou ao embaixador a lista de cursos de graduação e pós-graduação. Ofir lembrou que cabe ao MEC definir as universidades para intercâmbio.

O reitor da UFG, professor Edward Madureira Brasil, agradeceu a visita do embaixador da Turquia, fez a apresentação da maioria dos pró-reitores e sugeriu que o caminho mais fácil para a parceira entre as instituições de ensino é o programa Ciência sem Fronteiras. “É a porta de entrada para esse tipo de intercâmbio. Além disso, conversas e diálogos entre universidades costumam ser bastante produtivas”, disse o reitor.

Fonte: Planeta Universitário