Sistema recebe elogios

Elaine Gonzaga, que integra o grupo Colcha de Retalhos, que trabalha questões de diversidade sexual dentro e fora da Universidade Federal de Goiás (UFG), acentua que o Sistema de Enfrentamento é importante, mas trata-se de uma medida paliativa. “Existe outra prioridade para se efetivar a luta contra a violência homofóbica, que é a aprovação do projeto de lei PLC 122, que criminaliza a homofobia.”

Chyntia Barcellos, presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da Seção de Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), diz que toda iniciativa é válida e o Sistema de Enfrentamento é uma resposta às demandas mapeadas pelo Disque 100 desde 2011, onde foi observado um aumento significativo de crimes homofóbicos, especialmente de homicídios. “Vejo como positiva a iniciativa desde que a burocracia do poder público não emperre esse processo”, afirma.