A Frente de Luta Contra o Aumento - que puxou as manifestações contrárias ao reajuste da passagem de ônibus na região metropolitana de Goiânia – se retirou dos protestos, pelo menos por enquanto. Outros grupos se formaram por meio da internet e continuam realizando mobilizações, com pautas como a destinação de 10% do PIB para a educação e o mesmo porcentual à saúde.

“Tudo indica que essas demandas serão atendidas e os movimentos sociais terão de achar outras pautas”, afirma o sociólogo Dijaci de Oliveira. A novidade desses grupos está no fato deles se organizarem sem participação de partidos políticos ou sindicatos, sem passar pelos meios institucionais tradicionais. Para os representantes eleitos, o desafio é dialogar com essa nova forma de reivindicação e conseguir dar respostas efetivas.

Para Dijaci, a situação dos políticos ficará mais complicada se a população atravessar 2014 com a sensação de que os problemas não estão sendo resolvidos. “O ano que vem será decisivo”, arremata.

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