Maioria na capital é recém-formada

Cerca de 80% dos 24 médicos que escolheram Goiânia para trabalhar via programa federal Mais Médicos são formados nos últimos dois anos. A maioria, dez profissionais, se formou no ano passado e três finalizaram a graduação em 2011. Há ainda seis médicos que contam a formação neste ano, ou seja, a inscrição ao programa foi feita ainda no último ano da graduação.

Por outro lado, o médico Mário Jorge Bechepeche se formou em 1971, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), e está trabalhando no Centro de Saúde da Família (CSF) Luana Park. Os outros dois profissionais com mais experiência são Wilson Geraldo Sugai, formado em 1974 na Universidade de Brasília (UnB), e Jamal Yusuf, libanês que realizou o Revalida pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 1991. Os dois fizeram a inscrição no interior do Estado, Ipameri e Anápolis, respectivamente.

Wilson e Jamal são dois dos seis profissionais que atuam em Goiânia e não moram na capital e os únicos, dentre esses, que são do Estado. Há ainda dois médicos inscritos pelo Pará, um no Rio de Janeiro e o outro no Distrito Federal. Ou seja, 75% dos profissionais brasileiros que escolheram atuar em Goiânia moram na própria capital. No entanto, apenas cinco formaram no Estado, sendo três na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e dois na UFG.

 

Duas cidades são suspensas de programa

(Folhapress) 07 de setembro de 2013 (sábado)

Curitiba - Contrárias à contratação de médicos com diploma estrangeiro sem revalidação, as cidades catarinenses de Florianópolis e Blumenau foram suspensas do Mais Médicos por decisão do Ministério da Saúde. O comunicado oficial foi feito ontem. Ambas as cidades editaram, em agosto, decretos municipais proibindo a contratação de estrangeiros sem a revalidação, o que contraria as regras do programa federal.

Para o ministério, as cidades descumpriram a medida provisória que institui o Mais Médicos e que dispensa a exigência do teste, chamado Revalida. Os municípios argumentam que agiram para proteger a população e garantir a qualificação.

Fonte: O Popular