Autorreplicantes e sem limites para criações

Com a inovação das impressoras 3D, novos produtos estão nascendo das mãos de empreendedores e curiosos que hackeiam o mundo das coisas físicas. “A novidade permite fazer algo que gastaria muito tempo. Além disso, diminuem os custos de produção”, observa o professor do Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás (UFG) e doutor em Ciência da Computação, Wellington Martins, sobre impactos da impressão tridimensional.

Martins cita como exemplo as chamadas máquinas autorreplicantes, como impressoras 3D que imprimem suas próprias peças para que assim seja montada outra máquina com a mesma função – projeto chamado de RepRap –, que torna a tecnologia cada vez mais barata e acessível.

Na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), por exemplo, projeto enviado pelo computador é executado pelo centro de usinagem. “O centro de usinagem é uma evolução da mecânica, em que tudo que era manual, agora, com as impressoras, será mais elaborado pela produção em mais dimensões”, explica o coordenador do curso de Engenharia de Automação, Wanderson Rainer.

Segundo Rainer, não terão limites as criações em 3D, desde a produção de objeto para melhor ilustrar uma aula a máquinas com microprocessadores (inteligência artificial) e assim a criação de novos equipamentos, a construção das mais diversas engenhocas eletrônicas. (K.A.)

Fonte: O Popular