Equipe monta empresa paralevar projeto ao mercado

05 de maio de 2014 (segunda-feira)

“A ideia é colocar no mercado com uma empresa”, conta o professor do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás (UFG), Wendell Coltro, sobre o protótipo desenvolvido no Grupo de Métodos Eletroforéticos para análise clínica com microchips.

Alunos que fazem parte das pesquisas já estão estruturando a empresa na universidade. “É uma conexão entre academia e mercado.”

Segundo o professor, já há interesse pelo produto, a partir de contatos preliminares com laboratórios e investidores. Mas entre os objetivos está elaborar “kits de diagnóstico” baseados na plataforma, que possui custo quase zero, para o Ministério da Saúde distribuir gratuitamente à população que possui pouco acesso a estabelecimentos médicos. “Para que o próprio usuário possa monitorar a glicose, por exemplo. Com uma gota de urina, ele mesmo faz. Queremos chegar ao uso para exames de rotina e de urgência.”

Para o desenvolvimento do produto, os estudantes estão fazendo um estudo de mercado. “Tem dois aspectos, o primeiro será uma escala de cor, em que o paciente mesmo avalia (análise visual). Se for para tratamento adequado, ele envia para o médico analisar.”

Se for vendida na farmácia, por exemplo, Wendell acredita que os kits custariam cerca de um real. “Isso porque tem sempre a margem de lucro.”

Fonte: O Popular