Desigualdade em Goiânia é histórica, diz professora

Desigualdade em Goiânia é histórica, diz professora

 

CBN Goiânia

 

20/03

Apesar do prefeito Iris Rezende ter contestado o relatório da Organização das Nações Unidas, que apontou Goiânia como uma das cidades mais desiguais do mundo, para a integrante do grupo de pesquisas sobre cidades da UFG, Márcia Pelar, não há como negar essa realidade.

Segundo Iris Rezende, a ONU errou pela segunda vez, já que em 2008 já havia colocado a capital goiana como a cidade mais desigual da América Latina. O prefeito disse que Goiânia não possui favelas, não ter crianças fora da sala de aula, além de contar com asfalto e iluminação pública em seus 600 bairros.

No entanto, segundo a professora da UFG, a ONU não avaliou o problema da miséria, mas a elevada desigualdade que existe entre pobres e ricos. Ela disse que a grande concentração de renda existe desde a criação da capital.

Márcia Pelar ainda acrescentou que vários institutos apontam a concentração de renda em Goiânia. Ela cita uma pesquisa do IBGE, que mostra a capital como a décima cidade brasileira em desigualdade.