Transtorno não tem cura definitiva, mas pode ser controlado

O psiquiatra Rodolfo Campos explica que transtorno afetivo bipolar é uma doença  grave: "Sua gravidade não está somente nos sintomas, mas principalmente no quadro evolutivo. Quando o transtorno é leve e crônico, pode ser estabilizado com medicamentos apropriados e o doente pode desempenhar suas funções normais". Quanto aos tratamentos, explica: "o tratamento do transtorno bipolar é um dos mais complexos dentro da psiquiatria: medicamentos, tais como estabilizadores de humor, são eficientes em muitos casos; os antidepressivos não são comumente indicados, pois podem piorar a evolução do transtorno bipolar; as psicoterapias, sobretudo da linha cognitivo-comportametal, são indicadas sempre em associação com medicamentos; a eletroconvulsoterapia (ECT), o famoso choque elétrico, é bastante seguro e eficaz em alguns casos".

Quanto à cura completa do TAB, o psiquiatra da UFG finaliza: "Não existe cura definitiva, no sentido de a pessoas deixar de ter o transtorno bipolar, todavia há possibilidade de afastar e controlar os sintomas desagradáveis da doença, tornando-a estável por meio das terapias sempre associadas ao uso correto da medicação". 

Para informações adicionais sobre o transtorno bipolar e busca de auxílio, veja www.progruda.com.br; www.abtb.org.br