Outras eleições tiveram mais de duas forças

(D.G.) 02 de março de 2014 (domingo)

A presença de mais de dois nomes com maior estrutura para disputar a eleição de governador não é novidade na política goiana, o que, em tese, pode garantir a polarização entre mais de duas forças políticas. Segundo o cientista político, Pedro Célio Alves Borges, professor de Ciências Sociais da Universidade federal de Goiás (UFG), a política goiana já teve outras eleições em que todos candidatos tinham, pelo menos na teoria, condições de saírem vencedores.

“Na eleição da Constituinte, o leque das candidaturas estruturadas era mais diversificado e consistente do que é hoje. Tinha o Mauro Borges, o Iram Saraiva, o (Henrique) Santillo, uma candidatura do PT. Na eleição de 1990, também houve quatro vertentes muito bem estruturadas. Maguito Vilela, Ronaldo Caiado, Lúcia Vânia e Luiz Antônio, do PT”, lembra. Ele ressalta que a polarização é um fenômeno recente. “Esse cenário de bipolaridade foi uma tendência que começou depois disso.”

Em 2010, por exemplo, a polarização esteve presente com o duelo entre o então senador Marconi Perillo (PSDB) e o ex-governador Iris Rezende (PMDB). Além de ambos, o ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan (PSB, na época no PR) também lançou candidatura, mas, mesmo com o apoio do governador Alcides Rodrigues (PP), não era considerado favorito. Em 2014, o cenário que se desenha tem, além de Iris, Marconi, outros três nomes: José Batista Júnior, Antônio Gomide e Vanderlan.
(D.G.) 02 de março de 2014 (domingo)


Fonte: O Popular