Maguito quer saber até onde vai interesse da União em construir novo aeroporto

22 de Julho de 2014

Anac e Secretaria de Aviação Civil acompanham formatação de projeto. Terreno disponível fica na Região Leste e tem cerca de 500 mil metros quadrados.

A construção do aeroporto executivo de Aparecida de Goiânia será tema de reunião entre o prefeito Maguito Vilela (PMDB) e o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, na tarde desta terça-feira (22/7), em Brasília. Os dois pretendem saber até que ponto o governo federal está interessado em auxiliar na execução da obra.

O terminal a ser construído na Região Oeste, próximo ao novo campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do parque industrial, ao lado esquerdo da BR-153, tem caráter privado. Por isso, foram firmadas parcerias com empresários do setor da aviação, sendo tanto do ramo de táxi aéreo quanto de manutenção de aeronaves. Reforça o acordo a chamada Sociedade de Proposta Específica (SPE), responsável por implantar e operar o novo terminal, composta por empreendedores interessados na construção, autorizada em março de 2013.

Euler Morais, secretário de Governo e Integração Institucional da cidade tem acompanhado o desenvolvimento das negociações da participação do governo federal no projeto. Ao Jornal Opção Online, o auxiliar afirmou que está sendo acompanhado pelo ministério e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A proposta está em fase de formatação e cada integrante da SPE está articulando para aprimorá-la. Euler informou ainda que o terreno tem a topografia mais adequada. O local tem 500 mil metros quadrados e a pista deve ter cerca de 2 mil, para poder comportar aviões tradicionais (em casos raros) e jatos, conforme pontuou ele.

Atualmente, o projeto está em elaboração de estudo de impacto ambiental. Um ponto positivo ressaltado por titular, ex-deputado federal, é que o novo complexo poderá desafogar o fluxo de aeronaves de pequeno e médio porte do Aeroporto Santa Genoveva.

Aqueles que participam com o repasse de lotes próximos são chamados de cotistas e, como retorno, terão disponíveis as áreas correspondentes às doadas. Em contrapartida, a prefeitura assegura obras que garantam a acessibilidade ao local, além de fornecer abastecimento de água e energia elétrica para a execução das obras. Um dos projetos citados por Euler é o Eixo Estrutural Norte/Sul 1, financiado pelo Banco Andino, e a extensão do anel viário, na ligação entre a BR-153 e a fábrica da Mabel. “Com isso, liberaremos o trecho urbano [da rodovia federal] para desafogar o trânsito, facilitando o deslocamento até o aeroporto”, explicou.

Fonte: Jornal Opção

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