À espera de novos clones de cana-de-açucar
Novos clones de espécies melhoradas de cana-de-açúcar são esperados para daqui a dois anos. Esses clones são denominados Série 96, por serem pesquisados desde 1996, e ainda estão em fase de pesquisa. É previsto entrarem em fase de conclusão, no máximo, até 2010. Os clones têm mais resistência contra pragas e doenças, um melhor aproveitamento em teor de açúcar e maior adaptação a cada ambiente de plantio, segundo Maria Stella, engenheira agrônoma e pesquisadora na área.
A Universidade Federal de São Carlos (UFSC) tem realizado pesquisas com as variedades de cana-de-açúcar que melhor se adequam às regiões do cerrado no centro-oeste brasileiro. Atualmente, o programa de melhoramento genético de cana-de-açúcar da UFG (PMGCA-UFG), por meio da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos (EA), passou a dar continuidade a essas pesquisas no território goiano que enfrenta problemas como o estresse hídrico, estiagens prolongadas e baixa retenção de água no solo.
Assim, a Universidade Federal de Goiás(UFG) entrou na Rede Interuniversitária do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa) incluiu-se entre as universidades que realizam pesquisas com cana-de-açúcar, desde 2004. As variedades melhoradas geneticamente passam por avaliação e seleção dos melhores materiais (vegetais) que são clonados e assim mutiplicados. As universidades compartilham informações e promovem intercâmbio de variedades que são experimentadas nas suas regiões de abrangência.
As pesquisas atraíram investimentos de 13 usinas do setor sucroalcooleiro goiano. São feitos experimentos com a adequação e aproveitamento das variedades de cana-de-açúcar nos próprios campos de produção das usinas. Os investimentos aumentaram devido a crescente produção agrícola visando o etanol e os bio-combustíveis. Porém somente em 2006 começou a haver mais investimentos dos produtores.
Fuente: PTJ 1