Acontece hoje, atividades ao ar livre em prol da conscientização da Fibrose Císt

Data: 16 de setembro de 2017
Fonte/Veículo: Jornal O Hoje
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Acontece hoje (16), no Parque Flamboyant, várias atividades ao ar livre a partir das 16 horas, em homenagem ao Dia da Conscientização sobre Fibrose Cística (FC). Diversos profissionais de fisioterapia e pediatria estarão participando, auxiliando a população.

Profissionais de Saúde do Ambulatório de Fibrose Cística do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) em parceria com a  Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) realizam o evento para além de esclarecer, orientar e prevenir os cidadãos e  propagar o dia Nacional da Fibrose Cística, que ocorreu no último dia 5 de setembro.

Durante todo o mês, a equipe de profissionais realizou outras atividades durante o mês, como aulas para os residentes da equipe multiprofissional e para os Pediatras da Sociedade Goiana de Pediatria no Conselho Regional de Medicina (CRM). 

 

Saiba mais sobre a Fibrose Cística

 

A Fibrose Cística é uma doença grave, com comprometimento sistêmico, cuja sobrevida depende do diagnóstico precoce e do tratamento oportuno com equipe multiprofissional. Também conhecida como beijo salgado, é uma doença geneticamente determinada, em que um casal que porta o gene tem 25% de chance de ter filhos com a doença e 50% de possibilidade de os filhos serem somente portadores do gene.

O diagnóstico é feito pelo Teste do Suor e atualmente também pelo teste do pezinho. Os sintomas mais comuns incluem o suor salgado, baixo peso, diarreia, tosse, pneumonias, sinusites, pancreatites e infertilidade.

Em crianças por exemplo, sintomas como dificuldade em ganhar peso, tosse excessiva desde o nascimento, pneumonias, desidratação, diarreia crônica , suor salgado, pancreatites recorrentes e prolapso retal  podem ser uma alerta aos pais, que devem procurar o médico mais próximo, para o quanto antes ser diagnosticado.

 

Tratamento

 

O tratamento inclui medicamentos por via inalatória, exames periódicos para avaliação do grau de progressão da doença, teste genético para avaliar o tipo de mutação específica que poderá ser alvo de novos tratamentos.  O acompanhamento nutricional e a realização diária de fisioterapia respiratória, além de acompanhamento psicológico e apoio social contribuem na melhora do paciente.