Oficina sobre sexualidade na 4ª Mostra Milton Santos
Ministrada na tarde de ontem, no Circo Lahetô, em Goiânia, a oficina de Sexualidade, Mitos e Verdades chamou bastante a atenção de seus participantes. O evento é uma das atividades da 4ª Mostra Multicultural Milton Santos, que continua até amanhã. A mostra é uma realização da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Goiás (Adufg), em parceria com o Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC).
A oficina foi dada por alunos de Farmácia, Medicina, Biomedicina e Biologia que fazem parte do projeto de extensão Sexualidade, Mitos e Verdades do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás (ICB/UFG) com a coordenação da professora do instituto, Gláucia Cavasin. O conteúdo foi dado aos alunos do projeto Circo, Arte e Cidadania do próprio circo. Esse grupo de trabalho do ICB já existe há cinco anos e percorre diversas escolas e comunidades para informar sobre sexo e sexualidade.
O projeto trabalha, preferencialmente, com jovens na idade de 9 a 15 anos, mas isso não é uma regra. Segundo a coordenadora do grupo, o conteúdo pode ser adaptado de acordo com o público. “Nós já ministramos para pais, para idosos e para várias outras pessoas que nos solicitaram, mas preferimos conversar com crianças, porque elas estão em fase de mudanças” conta a coordenadora.
Após a apresentação de um filme sobre as mudanças corporais, que ocorrem tanto em homem quanto em mulher, quando eles chegam à puberdade, os alunos do circo puderam conferir quatro palestras, sobre métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis (DST), sistemas reprodutores masculinos e femininos.
Nas palestras, os jovens puderam ter contato com o funcionamento dos órgãos do aparelho reprodutor, foram informados sobre as principais DST’s e o cuidado que se deve ter com as mesmas, ficaram sabendo também dos métodos contraceptivos mais utilizados e eficientes, para prevenção de doenças e de gravidez.
A coordenadora pedagógica do circo, Seluta Rodrigues, conta da importância desse tipo de oficina para os alunos. “A gente sempre conversa com eles sobre isso, mas não temos todo esse conhecimento científico” afirma. De acordo com ela, o resultado da oficina foi tão bom que existe o interesse de que essa parceria continue, para que as crianças aprendam cada vez mais sobre o funcionamento do próprio corpo.
Source: Agência de Notícias