PALESTRAS DISCUTEM MULHER NA ATUALIDADE
O segundo dia do Seminário Nacional de Gênero e Trabalho teve como palestrantes a Doutora
Segundo Mirian, há uma perspectiva de “entender novas metodologias para abordar as questões de gênero”. A vida social começa então a ser percebida de maneiras mais diversas e sobre diferentes ângulos. A Doutora explicou ainda quais as diferenças das três teorias que perpassam a relação de gênero e feminismo.
Já a professora Adriana focou nas recentes migrações internacionais de mulheres brasileiras. “Pouco se sabe dessas mulheres que saem do país”, afirmou Piscitelli. Entretanto, a pesquisadora apresentou dados. Em geral, as brasileiras que migram do país são pardas, de classe média baixa, tem entre 23 e 30 anos e trabalham nos países ricos com serviços domésticos e de cuidados (de idosos, bebês). Além dessas funções, elas podem trabalhar na indústria do sexo.
Migrar para países ricos da América Norte e Europa, também revela algo interessante sobre as mulheres. Elas “tem um valor no mercado matrimonial desses países”, casando-se com nativos, ressaltou Adriana. As brasileiras são consideradas por ter sensualidade e outros atributos, como dominar o lar e dirigir uma empresa. Em troca, elas recebem visto de permanência no país e saem da condição de renda baixa.
A pesquisadora Mirian foca seus estudos atualmente na Sociologia do Esporte, que possui um conteúdo de gênero grande. Questionada sobre como o feminismo afeta as ciências sociais, a Doutora Mirian, concluiu que “várias áreas da Sociologia mudaram a noção de sociedade” e a teoria feminina trouxe discussões sobre as outras faces.
Por Daniela Rezende Vaz
Fuente: UFGNet