Dissertação de mestrado pesquisa jogo de bola da periferia
No dia 5 de setembro, no mini-auditório do Instituto de Estudos SocioAmbientais(Iesa), localizado no campus II da Universidade Federal de Goiás(UFG), Alexsander Batista fez a defesa de sua dissertação de mestrado, cujo título/tema era “Territórios Peladeiros da periferia proletário de Goiânia: o jogo de bola que subverte o tempo e o espaço”.
O evento contou com a presença de amigos, professores e estudantes (predominantemente do curso de Geografia), inclusive o professor Gilmar Mascarenhas de Jesus, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro(UERJ), especializado em geografia cultural. Além dele, a professora Maria Geralda de Almeida e o também professor do Iesa, Eguimar Felício Chaveiro, fizeram parte da banca examinadora.
Durante sua fala, Alexsander expôs como as peladas estão atreladas ao estilo de vida próprio da periferia, onde pratica-se o esporte em espaços abertos públicos, nos quais,dependendo das regras locais, joga quem quiser; e todos esperam a sua vez. Criam-se, nesses locais, lugares de socialização e diversão, em que a tirania do tempo, a submissão ao patrão, e valores como a hierarquia e a revolta, se não perdem o sentido, pouco significam. Dão lugar ao prazer e ao consenso que a natureza do jogo exige e proporciona.
“É um tema novo, mas dentro de uma abordagem clássica”, esclarece o professor Eguimar, orientador do mestrando, que encontrou na infância a motivação para defender o inusitado projeto. Contudo, afirma que a Universidade deve amenizar sua rigidez para com temas que se ligam ao lazer, no seu esforço de ler e compreender o mundo e a si mesma. (Raniê Solarevisky de Jesus)
O evento contou com a presença de amigos, professores e estudantes (predominantemente do curso de Geografia), inclusive o professor Gilmar Mascarenhas de Jesus, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro(UERJ), especializado em geografia cultural. Além dele, a professora Maria Geralda de Almeida e o também professor do Iesa, Eguimar Felício Chaveiro, fizeram parte da banca examinadora.
Durante sua fala, Alexsander expôs como as peladas estão atreladas ao estilo de vida próprio da periferia, onde pratica-se o esporte em espaços abertos públicos, nos quais,dependendo das regras locais, joga quem quiser; e todos esperam a sua vez. Criam-se, nesses locais, lugares de socialização e diversão, em que a tirania do tempo, a submissão ao patrão, e valores como a hierarquia e a revolta, se não perdem o sentido, pouco significam. Dão lugar ao prazer e ao consenso que a natureza do jogo exige e proporciona.
“É um tema novo, mas dentro de uma abordagem clássica”, esclarece o professor Eguimar, orientador do mestrando, que encontrou na infância a motivação para defender o inusitado projeto. Contudo, afirma que a Universidade deve amenizar sua rigidez para com temas que se ligam ao lazer, no seu esforço de ler e compreender o mundo e a si mesma. (Raniê Solarevisky de Jesus)
Fonte: Agência UFG de Notícias