Exposição no Museu Antropológico divulga cultura Terena
A mostra temporária “Diálogos interculturais: interlocução entre o Museu Antropológico e professores Terena” completou, no dia 14 de setembro, um mês de exposição no Museu Antropológico (MA) da Universidade Federal de Goiás (UFG). A exposição, que continuará no museu até dezembro, contém principalmente objetos artesanais e fotos cotidianas da aldeia Terena de Cachoeirinha, localizada em Miranda (MS). A inauguração foi parte do seminário Conhecendo a Diversidade Cultural e Étnica do Brasil Central - Parte II, que teve a participação de alguns representantes Terena.
Tendo suas origens em uma tese de doutorado em Antropologia da coordenadora da exposição, Rosani Moreira Leitão, para a Universidade de Brasília (UnB) em 2005, essa mostra foi desenvolvida sobre dois projetos do museu. O primeiro é o projeto Aprendizado, Socialização e Cidadania de Crianças Terena, e o segundo, Interlocução entre o Museu Antropológico e Professores Terena: assessoria pedagógica e elaboração de produtos para uso didático, apoiados financeiramente pelo CNPq e pelo Ministério da Cultura, respectivamente.
Após apresentar sua tese, Rosani Moreira Leitão convidou Marisa Damas Vieira, produtora cultural do MA, para, com ela, dar continuidade à sua pesquisa junto aos Terena. O trabalho das duas focou-se no aprendizado dos índios nas perspectivas cultural e escolar. A escola da aldeia de Cachoerinha foi estudada não só como ambiente de aprendizado, mas também de socialização e de preparação para o exercício da cidadania.
Segundo Marisa Damas Vieira, o objetivo principal da mostra é dar visibilidade ao modo de vida do povo Terena e aos resultados, principalmente no âmbito educacional, desses dois projetos. A aldeia hoje conta com a colaboração de voluntários e possui alguns cursos ministrados a seus moradores e aos de aldeias próximas. Além disso, foi impresso um livro didático na língua Terena para a Escola Municipal da região, uma iniciativa dos professores da aldeia visando à preservação da língua e ao desenvolvimento da educação na aldeia. (Maykol Vespucci)
Tendo suas origens em uma tese de doutorado em Antropologia da coordenadora da exposição, Rosani Moreira Leitão, para a Universidade de Brasília (UnB) em 2005, essa mostra foi desenvolvida sobre dois projetos do museu. O primeiro é o projeto Aprendizado, Socialização e Cidadania de Crianças Terena, e o segundo, Interlocução entre o Museu Antropológico e Professores Terena: assessoria pedagógica e elaboração de produtos para uso didático, apoiados financeiramente pelo CNPq e pelo Ministério da Cultura, respectivamente.
Após apresentar sua tese, Rosani Moreira Leitão convidou Marisa Damas Vieira, produtora cultural do MA, para, com ela, dar continuidade à sua pesquisa junto aos Terena. O trabalho das duas focou-se no aprendizado dos índios nas perspectivas cultural e escolar. A escola da aldeia de Cachoerinha foi estudada não só como ambiente de aprendizado, mas também de socialização e de preparação para o exercício da cidadania.
Segundo Marisa Damas Vieira, o objetivo principal da mostra é dar visibilidade ao modo de vida do povo Terena e aos resultados, principalmente no âmbito educacional, desses dois projetos. A aldeia hoje conta com a colaboração de voluntários e possui alguns cursos ministrados a seus moradores e aos de aldeias próximas. Além disso, foi impresso um livro didático na língua Terena para a Escola Municipal da região, uma iniciativa dos professores da aldeia visando à preservação da língua e ao desenvolvimento da educação na aldeia. (Maykol Vespucci)
Fonte: Agência UFG de Notícias