Pesquisa avalia leite pasteurizado de Goiânia
O projeto titulado “Avaliação das características físico químicas e microbiológicas do leite pasteurizado e comercializado em Goiânia” tem como objetivo avaliar a qualidade físico-química do leite pasteurizado tipos A, C e desnatado comercializados na capital goiana. A pesquisa é coordenada pelo professor Walmirton Thadeu D'Alessandro do Instituto de Ciências Biológicas da UFG. Análise da acidez titulável, pH, densidade, teores de gordura, extrato seco total e desengordurado, proteínas e cinzas em 48 amostras coletadas aleatoriamente no comércio são o campo de estudo da pesquisa. Do número total de amostras, 16 foram do tipo C, 16 do A e 16 do tipo desnatado.
A análise microbiológica consistirá em detectar a presença de leveduras, fungos, bactérias e vírus, e a presença de fraudes poderá ser descoberta por meio da avaliação físico-química. Os resultados serão comparados com os padrões da legislação em vigor, no que se refere ao emprego dos métodos oficiais para avaliação das características do leite. Até o momento percebeu-se que todos apresentavam desacordo com os padrões estabelecidos, exceto o que se refere ao teor de cinzas. Parte dos desacordos percebidos são feitos voluntariamente, mas dificuldades de alimentação dos animais que ocorrem devido às variações sazonais da região também afetam o resultado final.
As amostras serão enviadas ao Departamento de Ciências Fisiológicas do ICB e estocadas por um período máximo de uma hora para o início das análises. Os resultados serão divulgados na forma de resumos em congressos e revistas técnico-cientificas especializadas da área.
Outro ponto é o processo de higienização em que o leite é submetido até chegar ao consumidor final. O grupo de pesquisa percebeu que é indispensável a fiscalização constante e o controle do processamento industrial para garantir a qualidade da matéria prima, visando inclusive diminuir gastos com a saúde pública.
Além do coordenador do projeto, a aluna de graduação em Nutrição da UFG,Vanessa Roriz Ferrreira,e os professores Emmanuel Bezerra D’Alessandro e Carlos Alberto Tanezini colaboram com a pesquisa. (Flávia Cristina Gomes)
Fonte: Agência UFG de Notícias