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Pró-reitoria de Graduação estimula a recepção amigável aos calouros

Sanções a veteranos que insistirem em ações constrangedoras ou violentas estão previstas em resolução

Após a ansiedade causada pela espera do resultado final do vestibular, a etapa seguinte às comemorações dos aprovados é a tão sonhada matrícula na universidade. Nesse momento, ocorre outro tipo de ansiedade: a de ser calouro. Geralmente as questões que surgem são: como será a recepção quando eu chegar à faculdade? Será que no dia de matrícula vou sofrer algum trote? Como agir se me sentir constrangido pelos alunos veteranos? A preocupação é resultado dos conhecidos casos de trotes violentos registrados em diversas instituições de ensino e que acabam virando casos de polícia.

Há muitos anos trotes violentos não são registrados na Universidade Federal de Goiás (UFG). No ano de 1996, o Conselho Universitário da UFG aprovou a Resolução n° 02 que dispõe sobre a proibição do trote na universidade. A resolução prevê penalidades para quem sujeitar os calouros a qualquer constrangimento ou humilhação por meio de palavras, gestos ou agressões, assim como danos físicos.
 
De acordo com a pró-reitora de graduação, Sandramara Matias Chaves, todo um esquema especial será preparado e as coordenações de curso estão orientadas a acompanharem a chegada dos novos alunos. Caso o calouro se sinta ameaçado ou constrangido, na matrícula ou durante os primeiros dias de aula, ele deve procurar as coordenações de curso e denunciar o fato. A pró-reitora afirmou que o objetivo é conscientizar os alunos a receberem os calouros de forma cordial para que haja tranqüilidade.
 
Uma alternativa que se tornou popular na UFG é a adoção do trote solidário, no qual o calouro doa sangue, planta árvores ou faz trabalho comunitário. A recepção amigável é importante para todos, em especial para aqueles que deixam sua cidade, sua família, seus amigos e seus colegas do colegial na expectativa de conquistar a vida profissional.
 
Veja aqui o artigo intitulado "Violência do vestibular ao trote", da professora da Faculdade de Educação da UFG, Silvia Rosa Silva Zanolla, publicado no jornal O Popular no último dia 10.

Fuente: Ascom/UFG